Mensageiro Luz

Mensageiro Luz

SEJA BEM VINDO!

Como MensageiroLuz se pretende trazer revelações repassadas ou inspiradas por seres espirituais e mestres divinos, esclarescendo verdades que estão além da compreensão racional.

A vida não pode ser simplesmente a parte física e visível, assim se dediquei ao estudo, ao desenvolvimento espiritual e tenha o privilégio de se sutilizar, de perceber além dos sentidos físicos, de perceber o mundo espiritual e ter consciência do Plano Divino. Só depende de você alcançar e viver em Paz Profunda.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Acordo de Paz

Eu sei que você quer paz. Todo Espírito quer .
Paz é harmonia completa consigo e em si. Sentir-se pleno, grandioso e humilde.
Se é paz que você procura, então faça a paz aqui, agora. Isso de querer paz pro futuro não existe, porque paz vem de atitude interior  e atitude interior não se planeja nem se adia. Age-se.
Viva como se a paz já estivesse em você.
Sinta o que ela é.
É uma melodia suave?
É uma brisa? É o alto de uma montanha?
É barulho de água correndo? É azul celeste?
Relaxe. Baixe a guarda, você não será atacado. Você não é atacável. Não tem nada que falem ou que façam, que seja capaz de tirar você deste sentimento.
Respire a paz. A paz é feita de brandura. Fale com brandura. Olhe com brandura. Sorria brandamente. Olhe para cada coisa como ela é, porque a ilusão é guerra com a realidade e se você está na ilusão, está em luta.
Se você está na ilusão de ser perfeita, está em guerra com a sua verdade. Se está na ilusão de ser imperfeita, não vê o brilho de suas qualidades.
Apenas seja você. Não se julgue, não se classifique, não se compare. Não pense que devia ter mais do que tem, ou que devia fazer mais do que faz. Apenas usufrua o que tem, e descubra o prazer de cada atividade.
Deus não espera nada de você, você é quem sabe o que, quando e onde.
Deus não manda você ser , ter ou fazer nada.
O mundo diz pra você ser , ter ou fazer , mas o mundo não existe pra fazer exigências. O mundo é o que é, tem o sabor que tem, tem o cheiro que tem, às vezes é melhor , outras vezes, pior , mas é o mundo: não brigue com ele.
O mundo precisa de amor , não de briga.
Sua mãe, seu pai, sua melhor amiga, seu filho e sua filha são o que são.
Sorria pras suas manias, o seu jeito gozado de dramatizar as coisas, de reclamar . E vai amando…
Faça tudo por amor; nada por obrigação.
E se disserem que você tem obrigação, diga que só o amor manda em você, porque ele é um sentimento irresistível que sai do seu peito e vai conduzindo você pelos rumos da vida.
No dia em que você atender a este amor que fala no seu peito, é quando você descobre a verdadeira paz.
Então, que não seja a paz uma palavra que eu digo, mas a semente que eu planto, a flor que cultivo e deixo crescer .
Não seja a paz um ideal que persigo, mas o xale que eu teço, o bem que preciso e faço acontecer .

Calunga
Transcrito por Rita Foelker
Foto: Danny Hammontree

domingo, 31 de outubro de 2010

Os confrontos da vida nos preparam para o sucesso

Os confrontos da vida podem nos tornar pessoas mais espiritualizadas e evoluídas, basta que não nos sintamos vítimas do mundo e que tenhamos bom humor para encarar os fatos e assumir as responsabilidades pessoais em fazer as mudanças e tomar as atitudes necessárias.

Se somos tão limitados em nossas percepções, como podemos perceber o que está por trás de tudo? Aí fica difícil...

Os confrontos da vida são necessários para colocar em cheque tudo aquilo que você julgava ser verdade. Nesse confronto, as ilusões do ego vão ser confrontadas com a sua essência divina, daí a sua importância vital.

Mas existem muitos riscos da pessoa se perder nessa adversidade. Você pode se vitimizar, sentir-se carente, chorar, entristecer-se, lamentar-se, reclamar e reclamar. Muito bem, esse é o caminho da autoenganação e, consequentemente, da construção das doenças. O pior de tudo é que é um caminho que lhe conecta a uma sequência de alienação e crises constantes, tudo mostrando a necessidade que você tem de fazer uma transformação interna intensa.

Os confrontos da vida são evidentemente compreendidos como crises, problemas, azar. No entanto, é uma lógica espiritual, ou melhor, é lei da causa e efeito em ação.
Perceba que a glória ou o fracasso são construídos e arquitetados, consciente ou inconscientemente. Se sua vida é o maior fracasso, tenha certeza que mesmo sem saber, você construiu, ergueu tijolo por tijolo dessa construção, ou melhor, esse castelo do terror que sua vida se tornou.

Mas a glória e o sucesso são também conquistados pelo planejamento e realização de um projeto pessoal. Alguns projetos dão certo. Já outros nem tanto, porém, deixam suas lições e aprendizados.

Quantas são as pessoas que precisam fracassar antes de vencer? Simplesmente pela necessidade de aprendizado. Então? Está aí a chave, aprender que mesmo o fracasso pode ser o instrumento da vitória.

Uma pessoa espiritualizada aprende a ter noção desses processos e desenvolve condições de aproveitar cada movimento da vida como um instrumento de evolução, em tudo, sempre!

Está sofrendo? Pare, pense: o que eu podia ter feito diferente?

Aja de maneira diferente a partir de agora. Abandone as culpas e prossiga adiante. Está doente?

Cure a sua forma de pensar e sentir. Equilibre as suas emoções definitivamente, expanda sua consciência, amplie os seus limites de uma vez por todas!

Se você está morrendo, com os dias contados, em estado terminal, lembre-se; sua consciência não morre! Seu corpo não é a sua consciência, ele é apenas o veículo do plano físico que carrega a sua alma nessa existência. Mesmo que você só tenha 24 horas de vida nesse corpo, comece agora, mude! Isso no mínimo vai ajudar a sua consciência a elevar o máximo possível a sua alma para dimensões o tanto quanto positivas, com mais harmonia e sutileza.

E se o mundo vai acabar daqui a alguns dias?

Não importa... Se você tiver a consciência mais evoluída, tornando-se alguém espiritualizado, jamais vai sofrer ou se importar com isso, já que, mesmo que soubesse que todas as vidas estivessem por ser dizimadas do planeta, ainda assim, saberia que sua alma suportaria as catástrofes do plano Terra. Não importa o que aconteça, se pensar em evoluir, expandir a sua consciência, mesmo que o mundo acabe, você sabe que a sua essência divina e que seu espírito perpetuarão. Não importa o que aconteça, se for um ser espiritualizado, sempre vai estar numa boa!

Haja o que houver, busque o seu Deus interior, procure ser uma pessoa melhor, e saiba que esse processo pode acontecer de diversas formas, independente de crenças ou religiões.

Uma consciência espiritualizada dá asas para a alma. Sem ela você se tornará pesado, denso e totalmente dependente da terceira dimensão e de todas as ilusões do ego.

É comum a sensação de medo e insegurança para tudo. Medo de perder o emprego, de romper o relacionamento, medo da solidão, medos e medos.

Espiritualizar-se é atingir um estado constante de busca por expansão da consciência, e isso lhe dá a certeza que não importa onde nem quando, as coisas vão dar certo!

Se a espiritualidade é um estado de consciência que lhe sintoniza em uma frequência, e esta, pela lei da atração (ressonância) desencadeia acontecimentos na mesma vibração, portanto, conscientize-se definitivamente:

Quanto mais espiritualizado você for, maior será a sua capacidade de ser feliz e livre!

Bruno J. Gimenes

domingo, 17 de outubro de 2010

Somos Todos Um!

Somos Todos Um!
Porque o Todo está em tudo.
Tudo é Ele. Tudo é UM.
Como parte d’Ele, também Somos Um!

Como ensinavam os hermetistas de outrora,
Nada está fora do Todo.
Se algo estivesse fora, não seria mais o Todo.
Pois, então, estaria faltando um pedaço.

Quando se diz que Ele é o Todo,
É porque está em tudo, sem exceção alguma.
Portanto, também está em nossos corações.
E em qualquer coisa que pensarmos.

Sim, há um Grande Coração da Vida em nós.
Ele pulsa a luz eterna em nossos pequenos corações.
Liga cada um de nós ao mesmo Amor Cósmico.
Seja estrela, espírito ou homem, em tudo Ele está!

No Corão, na Bíblia, no Talmud, no Tao Te Ching,
No Bhagavad-Gita, nos Vedas, no Zend Avesta,
Em O Livro dos Espíritos, no Caibalion, na Doutrina Secreta,
E em todas as obras, Ele é o cerne de tudo.

Nas igrejas cristãs, nas sinagogas, nas mesquitas, nos ashrans,
Nos centros espirituais, nos terreiros de Umbanda,
Nos grupos espiritualistas, nos templos budistas,
E em qualquer lugar sagrado, é Ele a inspiração de todos.

E quem poderá dizer que não?
Ele sopra por onde quer. Ou seja, em tudo.
E algum templo ou grupo tem exclusividade sobre Ele?
Ou Ele está onde quer, porque é o Dono de tudo?...

Ah, estamos falando do Todo.
E qualquer definição disso ou daquilo,
Não passa de especulação relativa dos homens,
Sobre o Absoluto. E só Ele é que sabe quem Ele é.

Só o Todo compreende o Todo!
Ao homem, cabe compreender o homem.
E, assim fazendo, compreender a si mesmo.
Para sentir o Todo nesta compreensão.

Para, então, perceber que Somos Todos Um!
Não somos negros, brancos, amarelos ou vermelhos.
Somos da cor da LUZ, pois matéria é energia condensada.
Somos o Eterno, condensados em forma de gente.

Somos mais do que pensamos e sentimos.
Podemos ver além do horizonte...
Podemos ver estrelas em nossos chacras.
Quando o corpo dorme, voamos, em espírito...

Nunca saímos de casa. Sempre estivemos n’Ele.
Quando sonhamos, Ele também sonha junto.
Quando rimos, Ele ri junto. E novas estrelas são criadas.
E, quando estamos tristes, Ele aponta para o Céu, e ri...

Ele sabe que tudo tem seu momento.
Que, na Terra, tudo passa, e o que importa é a lição.
O que vale é o Amor real, que ilumina a vida.
Esse Amor do Grande Coração d’Ele, em nós.

Viajamos na nave viva do universo, que é o corpo d’Ele.
Aprendemos tanto, mesmo sem percebermos.
Não nascemos nem morremos, só entramos e saímos dos corpos.
Somos o Eterno no transitório. Somos Todos Um!

Encarnados e desencarnados, terrestres e extraterrestres,
E todos os seres, tudo é Ele. Tudo é Um!
O Grande Concertista Cósmico toca a música da vida.
E nós vamos vivendo em sua canção eterna...

Aqui na Terra, mesmo com tanta agitação e loucura dos homens,
Alguns escutam essa canção cósmica e sentem algo sutil.
E dizem: Somos Todos Um! – mesmo que muitos não entendam.
Mas eles prosseguem dizendo, pois sentem isso no coração.

Sim, eles cantam o Absoluto, mesmo no relativo dos homens.
E sua canção é a mesma dos iniciados espirituais de todos os tempos.
É a canção do despertar da consciência. A canção d’Ele, em nós.
E o tema dela é: Somos Todos Um!

Felizes os que sabem disso... E vivem por tal ideal.
Mesmo que os homens duvidem, o coração dessa gente sabe.
Pois é gente leal e batalhadora, que só quer vencer a si mesma.
É gente que está conectada com o site do infinito...


:: Wagner Borges ::

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O amor é lei da vida

Você já se deu conta de que o amor é a lei maior que rege a vida?

Antes de pensar numa resposta negativa, reflita um pouco sobre as seguintes considerações:

Da batalha entre a chuva e o sol, surge o arco-iris, exibindo suas múltiplas cores, tornando a paisagem mais bela e mais poética. É o amor sugerindo harmonia.

Sob o rumor da cascata, que jorra violenta sobre as rochas desalinhadas e pontiagudas, as andorinhas fazem seus ninhos e garantem revoadas em todos os verões. É o amor orientando o instinto.

Sob a neve que se estende sobre planícies e montes gelados as sementes dormem, para explodir em flor aos primeiros beijos do sol da primavera. É o amor acordando a vida.

O tempo, hábil conselheiro, traz o esquecimento das dores e cicatriza as feridas abertas pelos sofrimentos mais acerbos. É o amor incentivando a vida.

Quando a doença corrói o corpo físico, causando desconforto de dor, e os órgãos já não têm forças para manter funcionando a máquina de carne, a morte, como hábil cirurgiã, liberta o espírito do fardo inútil. É o amor renovando a vida.

Junto com a tempestade que rasga os céus com raios e trovões, chega a chuva generosa, fertilizando a terra e garantindo a boa safra. É o amor propiciando a vida.

Sob a pesada pedra, a frágil semente germina e rasteja, contorna obstáculos, até encontrar a luz e florescer, vitoriosa. É o amor orientando a vida.

Os séculos, quais anciães compassivos, se dobram sobre as memórias dos povos vencidos nas guerras promovidas pelo egoísmo, trazendo o bálsamo do esquecimento. É o amor amenizando o ódio.

Na face do solo rachado, crestado pela seca implacável, surge pequeno olho d’água, dando notícias da vida que persiste, submersa, invencível. É o amor alimentando a esperança.

Nos conflitos das guerras sangrentas e cruéis o homem transforma o mundo em que vive, criando tecnologia e fomentando o progresso. É o amor promovendo o esclarecimento.

As marcas profundas esculpidas nas almas pelos holocaustos de toda ordem, forjam pérolas de luz nos corações sensíveis e os eleva acima das misérias humanas. É o amor gerando o entendimento.

Quando um agente externo qualquer penetra o organismo humano, imediatamente um exército de células-soldados entra em combate para eliminar o intruso e garantir a saúde. É o amor defendendo a vida.

O amor age em silêncio, trabalha incansavelmente para garantir a harmonia da vida.

Nada supera a sua potência. Nada supera a sua ação.

O amor é a lei maior da vida, e rege o micro e o macro cosmos, sem alarde, sem exibição.

***

Cada planeta que se movimenta no espaço é um orbe em evolução, gravitando na lei de amor.

Cada estrela que brilha no infinito, é um astro que conquistou a condição de mundo sublime, e está sustentado pela lei de amor...

Cada criança que renasce nos palcos terrenos, traz consigo um plano de felicidade, traçado pelas leis de amor...

O ser humano, que age e interage no meio em que vive, fomentando o progresso, está sob o amparo da lei de amor.

Cada anjo que habita os mundos sublimes é um Espírito de luz que conquistou o mais alto grau na universidade da vida, e hoje nos convida ao amor...

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Meditação é transformação

Se você sentir muita resistência contra a meditação, isso simplesmente mostra que bem lá no fundo você está alerta para o fato de que algo irá acontecer e mudar toda a sua vida. Você tem medo de renascer. Investiu muito em seus velhos hábitos, na antiga personalidade e na velha identidade.

Meditação é apenas limpar o seu ser, tentar tornar-se jovem e saudável, tentar tornar-se mais vivo e mais alerta. Se você tem medo da meditação, isso significa que você tem medo da vida, que você tem medo da consciência alerta; e a resistência vem, porque você sabe que, se você se mover para dentro da meditação, algo fatalmente acontecerá.

Se você absolutamente não estiver criando resistência, isso pode ser porque você não leva a meditação muito a sério, você não toma a meditação muito sinceramente. Então, você pode brincar — o que há a temer?

Osho, em "O que é Meditação?"

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Você é a essência...

Você é a essência... Não há o que buscar fora... Tudo está dentro!
Caminhe em busca da luz interna... Se já está cansado de perseguir a felicidade, renuncie a todo tipo de apego, ande na direção do sol... Então, lentamente, olhe para trás, por cima do ombro. A sombra que você perseguia, agora o persegue... O mundo o buscará se você não buscar o mundo - esse é o segredo! O mundo não é terrível nem imperfeito... É perfeito! Você está em processo de fabricação, melhor do que em qualquer grande complexo industrial moderno. Você necessita do sofrimento para conhecer a verdade. Assim como é preciso esquentar o ouro ao máximo e esfriá-lo para que reluza sua pureza, todas as pessoas são purificadas pelo calor do sofrimento. assim é a vida... Aprenda a lição que provém da dor. É uma advertência acerca de algum erro cometido... Chegando o sofrimento, aceite-o com alegria, agradeça a Deus e à pessoa que o provocou... Dê as boas vindas a essa pessoa, mas não a imite, fazendo sofrer aos demais. Quando você entra em contato com sua natureza divina, nada no mundo pode lhe fazer mal... Você tem livre arbítrio para fazer o que deseja. Ao fazer algo apenas para seu benefício, a consequência chama-se karma. Se tudo é feito corretamente não há como enfrentar o karma, pois uma ação livre de egoísmo não o produz. Desligue-se. Todo desejo pessoal é um nó que o aprisiona. Você não tem que renunciar a nada neste mundo, somente a seu apego a ele. Pode possuir coisas, mas não permita que essas coisas se apossem de você. E não acumule mais do que necessita. Você nunca nasceu e nunca vai morrer. Você não tem idade, somente o corpo tem idade. A alma sabe por si própria que é ilimitada e imortal... A morte significa mudança de forma, só isso. É inevitável e está acontecendo a cada minuto. Você não é a mesma pessoa que era a um minuto atrás. Uma parte de você já está morta e uma parte está nascendo... Quando a árvore morre, você obtém tábuas; quando as tábuas morrem, você consegue uma cadeira; quando a cadeira morre, você tem lenha; quando a lenha morre, você tem cinzas... Não há morte alguma! O seu corpo é o seu país... Cuide de tudo que você ingere, física e mentalmente. Vá ao zoológico e observe os animais. Os carnívoros estão sempre inquietos, rondando à procura da presa, mesmo dentro de suas jaulas. Depois observe os animais vegetarianos... são tão suaves, tão gentis... eles olham para você e sorriem. Muito do que chamamos de civilização é artifiacial e insalubre. Nós temos que retornar a vida natural. Isso é YOGA.

SATCHIDANANDA - O MESTRE DO YOGA INTEGRAL

Diz a Hierarquia

Acima do burburinho e da agitação do mundo, mas próximos aos que os buscam, estão a paz e o silêncio como portas abertas a uma realidade que deverá ser pelo homem alcançada.

Enfrentar as forças do ego e da maldade arraigadas à vida material da Terra não é uma tarefa que o homem comum possa desempenhar. Mesmo os escalões responsáveis pelas religiões organizadas perderam as chaves ocultas dos ritos que lhes permitiriam controlar essas forças. A quem se devota à evolução é mostrada a inutilidade de combatê-las ou desafiá-las, apontando-se-lhe, porém a necessidade de estar ciente da sua existência e do modo como trabalham, para que possa precaver-se contra suas redes dissuasivas.
(A.D.)

Você e sua vida

A importância do vazio

É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua vida, para que a prosperidade venha.


Tens o hábito de juntar objetos inúteis, crendo que um dia (não sabes quando) poderás precisar deles?


Tens o hábito de juntar dinheiro, pois pensas que no futuro poderá te fazer falta?

Tens o hábito de guardar roupas, brinquedos, sapatos, movéis, utensílios domésticos e outras coisas que já não usas há bastante tempo?

E dentro de ti?
Tens o hábito de guardar o que sentes, broncas, ressentimentos, tristezas, medos, pessoas, etc...?
Não faças isso! É anti-prosperidade. É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem à tua vida.

É preciso eliminar o que é inútil em você e na tua vida, para que a prosperidade venha. É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que tu desejas.

Enquanto estiveres material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.

Os bens precisam circular... Limpa as gavetas, os armários, o teu quarto, a garagem.
Dê o que não usa mais. A atitude de guardar um montão de coisas inúteis amarra a tua vida.
Não são os objetos guardados que param a tua vida, mas o significado da atitude de guardar.

Quando se guarda, considera-se a possibilidade de falta, de carência.
É acreditar que amanhã poderá faltar e tu não terás meios de prover às tuas necessidades.

Com essa postura, você esta enviando duas mensagens para o teu cérebro e para a tua vida:

1- Que não confia no amanhã

2- Que não crê que é merecedor do novo e do melhor, já que gosta de guardar coisas velhas e inúteis.

Renove-se.
Limpa também a tua alma.

Jogue fora os ressentimentos, as mágoas, os medos, os desentendimentos, as tristezas…
Essas coisas amarram a tua vida.

Guarde somente alegrias, carinhos, felicidades, confiança, fé, amigos, bondade, AMOR...

Coisas que fazem você voar alto.

(Autor desconhecido)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Os alimentos "Top-five" causadores de câncer:

Os alimentos "Top-five" causadores de câncer:

1. Cachorros quentes
Porque têm alto teor em nitratos. A "Câncer Preventivo Coalition" adverte que as crianças não devem comer mais de 2 salsichas por mês.


2. Carnes processadas e toucinho
Também contêm altos níveis de nitrato de sódio como as salsichas, assim como também no toucinho e outras carnes processadas aumentam o risco de doenças do coração. A gordura saturada do toucinho também é um grande colaborador na geração de câncer.


3. Donés (Donutts)
Os donés são duplamente causadores de câncer. Primeiro porque são elaboradas com flúor, açúcar refinado e óleo hidrogenado, depois são FRITOS a altas temperaturas. Os donés são o primeiro "alimento"de todos os que podes comer que elevará altamente o teu risco de gerar câncer.


4. Batatas fritas
Assim como os donutts, as batatas fritas são elaboradas com óleos hidrogenados e cozinhadas depois a altas temperaturas. Também contêm acrylamidas que se geram durante o processo de cozedura a altas temperaturas. Deveriam chamar-sebatatas de câncerem vez debatatas fritas.

5. Biscoitos e bolachas
São geralmente elaboradas com flúor e açúcar. Até as que em suas etiquetas são orgulhosamente apresentadas como livres de gorduras transgénicas geralmente contêm ainda, só que em quantidades menores.

sábado, 31 de julho de 2010

A ESCOLHA É SUA

Você pode curtir ser quem você é, do jeito que você for, ou viver
infeliz por não ser quem você gostaria.

Você pode assumir sua individualidade, ou reprimir seus talentos e
fantasias, tentando ser o que os outros gostariam que você fosse.

Você pode produzir-se e ir se divertir, brincar, cantar e dançar, ou
dizer em tom amargo que já passou da idade ou que essas coisas são
fúteis sérias e bem situadas como você.

Você pode olhar com ternura e respeito para si próprio e para as
outras pessoas, ou com aquele olhar de censura, que poda, pune, fere
e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites e
dificuldades de cada um, inclusive os seus.


Você pode amar e deixar-se amar de maneira incondicional, ou ficar
se lamentando pela a falta de gente à sua volta.

Você pode ouvir o seu coração e viver aproximadamente ou agir de
acordo com o figurino da cabeça, tentando analisar e explicar a vida
antes de vivê-la.

Você pode deixá-la como está para ver como é que fica ou com
paciência e trabalho conseguir realizar as mudanças necessárias na
sua vida e no mundo à sua volta.

Você pode deixar que o medo de perder paralise seus planos ou
partir para a ação com o pouco que tem e muita vontade de ganhar.

Você pode amaldiçoar sua sorte, ou encarar a situação como uma
grande oportunidade de crescimento que a Vida lhe oferece.

Você pode mentir para si mesmo, achando desculpas e culpados para
todas as suas insatisfações, ou encarar a verdade de que, no fim das
contas, sempre você é quem decide o tipo de vida que quer levar.


Você pode escolher o seu destino e, através de ações concretas
caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas,
avanços e retrocessos, ou continuar acreditando que ele já estava
escrito nas estrelas e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.

Você pode viver o presente que a Vida lhe dá, ou ficar preso a um
passado que já acabou - e portanto não há mais nada a fazer -, ou a
um futuro que ainda não veio - e que portanto não lhe permite fazer
nada.

Você pode ficar numa boa, desfrutando o máximo de coisas que você é e possui, ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria.

Você pode engajar-se no mundo, melhorando a si próprio e, por
conseqüência, melhorando tudo que está à sua vota, ou esperar que o
mundo melhore para que então você possa melhorar.

Você pode celebrar a Vida e a Energia Universal que o criou, ou
celebrar a morte, aterrorizado com a idéia de pecado e punição.

Você pode continuar escravo da preguiça, ou comprometer-se com você mesmo e tomar atitudes necessárias para concretizar o seu Plano de Vida.

Você pode aprender o que ainda não sabe, ou fingir que já sabe tudo
e não precisa de aprender nada mais.

Você pode ser feliz com a vida como ela é, ou passar todo o seu
tempo se lamentando pelo que ela não é.


A escolha é sua.
E o importante, é que você sempre tem escolha.

Pondere bastante ao se decidir, pois é você que vai carregar -
sozinho e sempre - o peso das escolhas que fizer.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O Verdadeiro sentido da vida, como mostrar?

Por muitas vezes me coloco a pensar sobre o que eu poderia fazer para mostrar para as pessoas o verdadeiro sentido da vida. O que eu poderia fazer para mostrar como seria fácil transformar nosso mundo num paraíso, se as pessoas percebessem o verdadeiro sentido da vida e vivessem esta realidade.
Se as pessoas percebessem o verdadeiro sentido da vida, veriam que o mundo não gira em torno de nós. Que não se deve colocar nunca o “eu” antes do “nós” e do “outro”. Se perceberia que todos somos seres divinos e o que falta é a consciência disto.
Se perceberia que o mal nasce a partir de nossas ações movidas, pela preguiça, pela ignorância, pelo individualismo, pela ambição e etc.
Desta forma, para mudarmos o mundo, basta mudarmos a nós mesmo. Basta controlarmos a preguiça, a ignorância, o individualismo, a ambição e etc. e vivermos os princípios do amor, como seres divinos que somos.
Mas como mostrarmos isto para as pessoas? E o mais difícil, como fazer para elas vivenciarem isto???

terça-feira, 20 de julho de 2010

Conhece-te a ti mesmo

No Templo de Delfos, dedicado a Apolo, na Grécia, estava inscrita a máxima: Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os Deuses (Pitágoras, Os Grandes Iniciados, Édouard Schuré).

Mas que é conhecer-se a si mesmo? É algo simplesmente relacionado ao caráter e à personalidade, ou é algo mais profundo?

Conhecer-se a si mesmo, implica no conhecimento da constituição esotérica do homem, da existência e da finalidade de seus centros psíquicos ou chakras, e do método apropriado para despertá-los.

Conhecer-se a si mesmo implica no conhecimento do potencial do homem, em como despertar este potencial e nos passos que deverão ser dados para levá-lo à Iluminação ou à Consciência Cósmica, o novo sentido que é destinado ao homem.

Conhecer-se a si mesmo, é a tarefa na qual as Ordens Esotéricas propõem-se a ajudá-lo, levantando o véu de Isis, a fim de que o homem possa ocupar no universo, o lugar para o qual foi destinado, desde o princípio dos tempos.

Albedaran.com

sábado, 17 de julho de 2010

ORAÇÃO PARA A NOITE

SENHOR,
Deponho em Tuas mãos o presente de meu dia terminado, envolto em meus pensamentos, unidos com meus atos, cheio dos objetivos de minha vida.
Enquanto a noite cai e eu procuro Tua face na oração, concede-me a alegria de bons amigos, o poder curativo de novos interesses, a paz de um coração tranqüilo.
Concede-me, oh Espírito Eterno, a luz quando a noite se aproxima. Luz, não do sol, mas para a alma, não da vista, mas para o espírito. Luz que permita julgar os erros e as sabedorias dos dias de trabalho. Luz para a vereda que a alma deverá encontrar nos caminhos enredados dos dias que ainda hão de vir.
Concede-me ainda a graça de um sono reparador. Assim seja....

ORAÇÃO DO AMANHECER

SENHOR,
No silêncio deste dia que amanhece, venho pedir-te a paz, a sabedoria, a força. Quero hoje olhar o mundo com olhos cheios de amor, ser paciente, compreensiva(o), mansa(o) , prudente, ver além das aparências teus filhos como Tu mesmo os vês, e assim não ver senão o bem em cada um. Cerra meus ouvidos de toda a calúnia, guarda minha língua de toda a maldade. Que só de bênçãos se encha meu espírito. Que eu seja tão bondoso e alegre que todos quantos se achegarem a mim sintam a tua presença . Reveste-me de Tua beleza, Senhor, e que , no decurso deste dia eu Te revele a todos.
Assim seja....

ORAÇÃO DO PODER

DEUS, SENHOR de toda a força e poder, dai-me hoje a segurança do teu amor e a certeza de que está comigo. Peço ajuda e proteção nesta hora tão difícil de minha vida. Preciso da tua assistência, do teu amor e da tua misericórdia. Tira de mim o medo, tira esta dúvida, esclarecendo meu espírito abatido com a luz que o teu Divino Filho Jesus Cristo, deixou aqui na terra. Que eu possa perceber toda a tua grandeza e tua presença em mim, soprando TEU ESPÍRITO SANTO e Tua voz dentro de mim e ao meu redor, em minhas decisões e no decorrer deste dia. Que sinta o teu maravilhoso poder pela oração, e com esse poder espero pelos milagres que podes realizar em favor dos meus problemas. Não me deixes, nem me abandones, para que eu não caia no desespero e não perca a fé em ti. PAI, não me deixes cair, e levanta meu espírito quando me encontrar abatido. Entrego-te neste dia, a minha vida e da minha família. Livrai de minhas moléstias, ainda que seja por milagre. Obrigado, meu MESTRE, meu IRMÃO e meu AMIGO. Sei que vais me dar a solução de que tanto preciso e desejo. AMÉM.

PRECE UNIVERSAL

Salve, Senhor de misericórdia e de amor!
Estás presente em todo lugar e em todos os seres, tudo sabes e tudo podes fazer.
És a suprema bem-aventurança e a essência de todas as coisas.
Dá-nos um coração compreensivo, dá-nos equilíbrio e igualdade de ânimo, dá-nos fé, devoção e sabedoria, dá-nos força espiritual interna para resistir as tentações e controlar a mente.
Livra-nos do egoísmo e a luxúria, da ganância e do ódio, purifica nosso coração com Tua graça. Seja-nos concedido verte em toda parte, servir-Te sob qualquer nome e forma, lembrarmo-nos sempre de Ti e cantar Tuas glórias eternas.
Que Teu nome esteja sempre em nossos lábios e que estejamos Contigo pó toda a eternidade...

PROMETE A TI MESMO.

Serei sempre tão forte que nada poderá perturbar a minha paz de espírito.
Falarei de saúde, felicidade e prosperidade com cada pessoa que conversar.
Farei as pessoas sentirem que cada uma possuem algumas qualidades.
Verei tudo pelo lado bom e farei com que o meu otimismo se torne uma luz ao meu redor.
Pensarei e falarei somente coisas boas e otimistas. Vou trabalhar somente para o bem, e COISAS BOAS VIRÃO.
A felicidade está chegando para me envolver. DEUS está comigo e eu estou com ELE.

CREDO DO OTIMISMO

CREDO DO OTIMISMO

(REPETIR TODAS AS MANHÃS)
Sou filho(a) de DEUS um ser perfeito.
Nasci para vencer e ser feliz, por isso hoje vai ser mais um dia cheio de Paz, Saúde e Alegria.
Obrigado Senhor por tudo e por mais este dia. Agradeço também a todas as pessoas que me cercam, que DEUS as abençoe.
(Ao deitar agradeça, também por mais uma noite de descanso)
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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Caridade, sacerdócio dos humildes

A caridade é um sacerdócio informal, que, não obriga o noviço a nenhum voto perante as autoridades constituídas. É uma religião sem dogmas, uma doutrina sem códigos, um reino sem rei, apenas com súditos que servem. A caridade é essa força que mostra a humildade na sua maior expressão: a doação.

Quem dera os homens pudessem seguir esse sacerdócio sem filiação obrigatória, sem pensar em recompensas terrenas ou do além da vida. Seguir por instinto, como mãe que amamenta o filho apesar da dor nos mamilos, como pai que deixa de comer para saciar a fome dos filhos e se alegra em ver o sorriso no rosto magro do filho alimentado.

Bem aventurados os que não viram nenhum mártir, nenhum apóstolo, nenhum santo e ainda assim, seguem seus passos, sem sequer saber de versículos, salmos ou leis, esses herdarão a paz que não se compra, a saúde que não se abala, a esperança que é palpável, a serenidade que nenhum locutor consegue empostar na voz.


Se você acha que falta alguma coisa na sua vida, se pensa que a miséria está instalada na sua porta, atravesse-a e saia pela rua da sua rua. Em muitas portas, o câncer generalizado espalha dores inenarráveis. Em outras, a solidão é tão pesada, que derruba quem lá vive, ou vegeta. Muitas casas estão abarrotadas de artigos de luxo, e os quartos cheios de lençóis de muitos fios, não conseguem agasalhar uma noite de sono restaurador.


Seja solidário, antes que a solidão se instale.
Aprenda a dividir, antes que vida lhe subtraia.
Encaminhe alguém para o bem, antes que noite lhe roube até o que não tem.
Ensine alguém a ler e escrever, liberte um cativo das trevas da ignorância.
Pegue o seu pão, ainda que amanhecido e divida com quem tem fome,
antes que lhe falte até as migalhas da compreensão.
Trate bem os seus idosos, antes que o tempo lhe mostre o peso dos anos e da ingratidão.
Seja gentil com todos, principalmente com os mal-educados, esses são doentes que precisam de mais atenção.
Sorria, ainda que o calo aperte, que as varizes latejem, que a sua esperança sinta-se enfraquecida, ainda assim, sorria, não cause o desprazer de ver a sua cara fechada, com hálito amargo e fel nas palavras.

Deus é mais do que uma "caixa de pedidos", ou um anotador de pecados que os homens instituíram. Deus é o dia e a noite, além dos planetas que a nossa visão sideral alcança. Deus é a eternidade e uma criança, e a caridade, sua filha mais amada. E, você sabe, quem cuida bem dos seus filhos, cuida bem de você, então, seja inteligente, abrace a caridade como quem toca em Deus.
Eu acredito em você

Paulo Roberto Gaefke

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Os que fazem a diferença

Conta-se que após um feriado prolongado, o professor entrou na sala da Universidade para dar sua aula, mas os alunos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral.

Depois de tentar, educadamente, por várias vezes, conseguir a atenção dos alunos para a aula, o professor perdeu a paciência e disse: "prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez".

Um silêncio carregado de culpa se instalou na sala e o professor continuou.

"Desde que comecei a lecionar, e isso já faz muitos anos, descobri que nós professores trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma.

Em todos esses anos observei que, de cada cem alunos apenas cinco fazem realmente alguma diferença no futuro.

Apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.

O interessante é que esta porcentagem vale para todo o mundo.

Se vocês prestarem atenção notarão que, de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença.

De cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; de 100 conhecidos, quando muito, 5 são verdadeiros amigos, fraternos e de absoluta confiança.

E podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais.

É uma pena não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora.

Assim, então, teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranqüilo, sabendo ter investido nos melhores.

Mas, infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso.

Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto.

Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá.

Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje".

O silêncio se instalou na sala e o nível de atenção foi total.

Afinal, nenhum dos alunos desejava fazer parte do "resto", e sim, do grupo daqueles que realmente fazem a diferença.

Mas, como bem lembrou o sábio professor, só o tempo dirá a que grupo cada um pertencerá. Só a atuação diária de cada pessoa a classificará, de fato, num ou noutro grupo.

Pense nisso!

Se você deseja pertencer ao grupo dos que realmente fazem a diferença, procure ser especial em tudo o que faz.

Desde um simples bilhete que escreve, às coisas mais importantes, faça com excelência.

Seja fazendo uma faxina, atendendo um cliente, cuidando de uma criança ou de um idoso, limpando um jardim ou fazendo uma cirurgia, seja especial.

Para ser alguém que faz a diferença, não importa o que você faz, mas como faz.

Ou você faz tudo da melhor forma possível, ou fará parte do "resto".

Pense nisso e seja alguém que faz a diferença...

Alguém que, com sua ação, torna a vida das pessoas melhor.

(Frei Aldo Colombo)

Quanto mais fé, menos sofrimento.

Quanto mais fé, menos sofrimento.

Os sofrimentos decorrem de fraquezas internas.

E a fé é fortaleza .

É fortaleza de tal ordem que nada a põe para baixo.

Fortificando-se você,

As situações externas perdem

Ou ganham significado,

Pois seu interior depende do exterior.

Você dosa a fé conforme as circunstância.

Para os atrapalhos pequenos,

Basta uma atenção com fé;

Para as dificuldades em geral,

É preciso constante fé.

Para as catástrofes, necessita de oração

E mais oração.

Nada derruba quem tem poderosa fé

Em Deus e em si mesmo.


Extraído de Sabedoria todo dia

sábado, 10 de julho de 2010

O canto divino de Deus (THE BHAGAWAD GITA)

Por que você se preocupa sem motivo?
De quem você tem medo, sem razão?
Quem poderia matá-lo?
A alma não nasce nem morre.
Seja o que for que aconteceu, foi para o bem;
o que quer que esteja acontecendo, está acontecendo para o bem;
o que quer que virá a acontecer, também será somente para o bem.

Não sofra pelo passado.
Não se preocupe pelo futuro.
É o presente que está acontecendo agora...
O que é que você perdeu, que o faz chorar?
O que será que você trouxe consigo, que acha que perdeu?

O que será que você construiu, que acha que foi destruído?
Você não trouxe nada,
seja o que for que você tenha, você recebeu daqui.
Seja o que for que você deu, você deu somente aqui.
O que quer que você pegou, você pegou de Deus.
O que quer que você deu, você deu a Ele.
Você chegou de mãos vazias,
você retornará de mãos vazias.

O que é seu hoje, pertenceu a alguém ontem,
e pertencerá a alguém depois de amanhã.
Você está desfrutando erroneamente do pensamento de que isto é seu.
A causa de seus sofrimentos é esta felicidade ilusória.

Mudança é a lei do Universo.
O que você acha que é morte, é certamente vida.
Num momento você pode ser um milionário
e no outro poderá estar afundado na pobreza.

Seu e meu, grande e pequeno,
Apague estas idéias de sua mente.
Pois tudo é seu e você pertence ao Todo.
Este corpo não é seu e nem você é deste corpo.
O corpo é feito de fogo, água, terra e éter
e um dia desaparecerá nestes elementos.
Porém a alma é eterna - então, quem é você?

Dedique seu ser a Deus.
Ele é o único em quem podemos confiar.
Aqueles que tem consciência de Seu amparo
são eternamente livres de medo, preocupações e tristezas.
Qualquer coisa que você faça, faça-o dedicado a Deus.
Pois isto lhe proporcionará, para sempre,
a enorme experiência da alegria e liberdade de viver.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Você é a pessoa mais importante

Para você, a pessoa mais importante é você. Assim, você tem que organizar a sua vida de modo a colocar em prática isto. Você tem que reservar tempo pra você. Você tem que tomar providências para que sempre esteja preparado para enfrentar os seus desafios.
Isto vale para todas as áreas e também para todos os aspectos, seja, físico, emocional ou espiritual.
Se você se descuidar consigo mesmo, por exemplo, trabalhar de mais, vai enfraquecer e acabar ficando doente.
A gente tem que saber administrar o tempo. Pois, na maioria das vezes, a produtividade não depende apenas no número de horas trabalhadas. Geralmente é mais vantajoso estar mais concentrado naquilo que se está fazendo. Assim, normalmente, vale a pena intercalar períodos de relaxamentos, meditação, lazer e etc, entre as atividades de trabalho.
Defina um roteiro diário básico para a sua vida. Este roteiro deve incluir obrigatoriamente orações de agradecimento pelo novo dia (ao se levantar) e solicitação de proteção e inspiração para o dia que começa; período de meditação, e no final do dia é importante fazer um balanço do dia, orando em agradecimento por todas as experiências que tivemos, pelo que aprendemos e solicitando as bênçãos divinas para uma boa noite de sono restaurador.
Então coloque em prática tudo isto. Se valorize, se espiritualize, se aprimore e viva a vida em plenitude.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje

As pessoas, em geral, enfrentam problemas relacionados a postergação. Sempre acabam adiando as coisas, assim a vida passa e elas perdem o melhor.
Assim, se quiser ter uma vida feliz e de sucesso você tem que se organizar, tem que se disciplinar e com determinação fazer aquilo que deve ser feito.
Claro que tem que saber o que deve ser feito. Tem que se estabelecer objetivos e então planejar o que deve ser feito para atingi-los. Pois se não se planejar, as coisas vão acontecendo e você acaba sendo levado pelo turbilhão do mundo e deixa de fazer aquilo que é importante para você.
Ninguém pode fazer nada por você. Você é o agente de ação e transformação. A sua vida, todas as situações e acontecimentos são obrigação. Você se engana, se acha que algum deus vai fazer algo por você se você não se mexer e fizer a sua parte.

sábado, 12 de junho de 2010

CULPA - A BUSCA DA PERFEIÇÃO

Por detrás de nossas tristezas e frustrações, de nossas insatisfações na vida, de nossos tédios e angústias, está um sentimento, o mais arraigado em nosso comportamento e responsável por grandes sofrimentos psicológicos, que é o sentimento de culpa. O sentimento de culpa é o apego ao passado, é uma tristeza por alguém não ter sido como deveria ter sido, é uma tristeza por ter cometido algum erro que não deveria ter cometido. O núcleo do sentimento de culpa são estas palavras: Não deveria.... A culpa é a frustração pela distância entre o que nós fomos e a imagem de como nós deveríamos ter sido. Nela consiste a base para a auto-tortura. Na culpa, dividimo-nos em duas pessoas: uma real, má, errada, ruim, e uma ideal, boa, certa e que tortura a outra. Dentro de nós processa-se um julgamento em que o Eu ideal, imaginário, é o juiz e o Eu real, concreto, humano, é o réu. O Eu ideal sempre faz exigências impossíveis e perfeccionistas. Assim, quando estamos atormentados pelo perfeccionismo, estamos absolutamente sem saída. Como o pensamento nos exige algo impossível, nunca o nosso Eu real poderá atendê-lo. Este é um ponto fundamental.

Muitas pessoas dedicam a sua vida a tentar realizar a concepção do que elas devem ser, em vez de se realizarem a si mesmas. A diferença entre auto-realização e realização da imagem de como deveríamos ser é muito mais importante. A maioria das pessoas vive apenas em função da sua imagem ideal e este é um instrumento fenomenal para se fazer o jogo preferido do neurótico: a auto-tortura, o auto aborrecimento, o auto-castigo, a autopunição, a culpa.

Quanto maior for a expectativa a nosso respeito, quanto maior for o modelo perfeccionista de como deve ser a nossa vida, maior será o nosso sentimento de culpa. A culpa é a tristeza por não sermos perfeitos, é a tristeza por não sermos Deus, por não sermos infalíveis; é um profundo sentimento de orgulho e onipotência; é uma incapacidade de lidar com o erro, com a imperfeição; é um desejo frustrado; é o contato direto com a realidade humana, em contraste com as suas intenções perfeccionistas, com os seus pensamentos megalomaníacos a respeito de si mesmo. E o mais grave é que aprendemos o sentimento de culpa como virtude!

A culpa sempre se esconde atrás da máscara do auto-aperfeiçoamento como garantia de mudança e nunca dá certo. Os erros dos quais nos culpamos são aqueles que menos corrigimos. A lista de nossos pecados no confessionário é sempre a mesma. A culpa, longe de nos proporcionar incentivo ao crescimento, faz-nos gastar as energias numa lamentação interior por aquilo que já ocorreu, ao invés de as gastarmos em novas coisas, novas ações e novos comportamentos. Por isto mesmo, em todas as linhas terapêuticas, este é um sentimento considerado doentio. Não existe nenhuma linha de tratamento psicológico que não esteja interessado em tirar dos seus pacientes o sentimento de culpa. A culpa é um auto-desprezo, um auto-desrespeito pela natureza humana, por seus limites e pela sua fragilidade. A culpa é uma vingança de nós mesmos por não termos atendido a expectativa de alguém a nosso respeito, seja esta expectativa clara e explícita, ou seja uma expectativa interiorizada no decorrer da nossa vida. Por isto é que se diz que, ao nos sentirmos culpados, estamos alienados de nós mesmos, e a nossa recriminação interna não é, nem mais nem menos, do que vozes recriminatórias dos nossos pais, nossas mães, nossos mestres ou outras pessoas que ainda residem dentro de nós.

Mas aquilo que nos leva a esse sentimento de culpa, aquilo que alimenta esta nossa doença auto-destrutiva, são algumas crenças falsas. Trabalhar o sentimento de culpa é, primordialmente, descobrir as convicções falsas que existem em nós, aquelas verdades em que cremos e que são errôneas, e nos levam a este sentimento. A primeira delas é a crença na possibilidade da perfeição. Quem acredita que é possível ser perfeito, quem acha que está no mundo para ser perfeito, quem acha que deve procurar na sua vida a perfeição, viverá necessariamente atormentado pelo sentimento de culpa. A expectativa perfeccionista da vida é um produto da nossa fantasia, é um conceito alienado de que é possível não errar, que é possível viver sem cometer erros.

Quanto maior for a discrepância entre a realidade objetiva e as nossas fantasias, entre aquilo que podemos nos tornar através do nosso verdadeiro potencial e os conceitos idealistas impostos, tanto maior será o nosso esforço na vida e maior a nossa frustração. Respondendo a esta crença opressora da perfeição, atuamos num papel que não tem fundamento real nas nossas necessidades. Nos tornamos falsos, evitamos encarar de frente as nossas limitações e desempenhamos papéis sem base na nossa capacidade. Construímos um inimigo dentro de nós, que é o ideal imaginário de como deveríamos ser e não de como realmente somos. Respondendo a um ideal de perfeição, nós desenvolvemos uma fachada falsa para manipular e impressionar os outros.

É muito comum, no relacionamento conjugal, marido e mulher não estarem amando um ao outro e, sim, amando a imagem de perfeição que cada um espera do outro. É claro que nenhum dos parceiros consegue corresponder a esta expectativa irreal e a frustração mútua de não encontrar a perfeição gera tensões e hostilidades, num jogo mútuo de culpa. Esta situação se aplica a todas as relações onde as pessoas acreditam que amar o outro é ser perfeito. Quando voltamos para nós exigências perfeccionistas, dividimo-nos neuroticamente para atender ao irreal. Embora as pessoas acreditem que errar é humano, elas simplesmente não acreditam que são humanas! Embora digam que a perfeição não existe, continuam a se torturar e a se punir e continuam a torturar e a punir os outros por não corresponderem a um ideal perfeccionista do qual não querem abrir mão.

Outra crença que nos leva à culpa, esta talvez mais sutil, mais encoberta e profunda, é acreditarmos que há uma relação necessária entre o erro e a culpa, é a vinculação automática entre erro e culpa. Quase todas as pessoas a quem temos perguntado de onde vêm os seus sentimentos de culpa, nos respondem taxativamente que vêm de seus erros. Acreditamos que a culpa é uma decorrência natural do erro, que não pode, de maneira alguma, haver erro sem haver culpa. Se acreditamos nisto, estamos num problema insolúvel. Ou vamos passar a vida inteira tentando não errar para não sentirmos culpa - e isto é impossível porque sempre haverá erros em nossa vida - ou então passaremos a vida inteira nos sentindo culpados porque sempre erramos. Essa vinculação causal entre erro e culpa é profundamente falsa. A culpa não decorre do erro, mas da maneira como nos colocamos diante do erro; vem do nosso conceito relativo ao erro, vem da nossa raiva por termos errado. Uma coisa é o erro, outra coisa é a culpa; erros são erros, culpa é culpa. São duas coisas distintas, separadas, e que nós unimos de má fé, a fim de não deixarmos saída para o nosso sentimento de culpa. O erro é o modo de se fazer algo diferente, fora de algum padrão.

O que é chamado erro é a saída fora de um modelo determinado, que pode ser errado hoje e não amanhã, pode ser errado num país e não ser errado em outro. A culpa é um sentimento, vem de nós, vem da crença de que é errado errar, que não podemos errar, que devemos ser castigados pelas faltas cometidas; crença de que a cada erro deve corresponder necessariamente um castigo, de que a cada falta deve corresponder uma punição. Aliás, o sentimento de culpa é a punição que damos a nós mesmos pelo erro cometido. Não é possível não errar, o erro é inerente à natureza humana, ele é necessário a nossa vida. Na perfeição humana está incluída a imperfeição. Só crescemos através do erro.

As pessoas confundem assumir o erro com sentir culpa. Assumir o erro é aceitar que erramos, é nos responsabilizarmos pelo que fizemos ou deixamos de fazer. Mas quando acreditamos que a culpa decorre do nosso erro, tentamos imputar a outros a responsabilidade dos nossos erros, numa tentativa infrutífera de acabar com a nossa culpa.

A propósito do erro, há um texto interessantíssimo no livro Buscando Ser o que Eu Sou, de IlkePraha, que diz: O perfeccionismo é uma morte lenta. Se tudo se cumprisse à risca, como eu gostaria, exatamente como planejara, jamais experimentaria algo novo, minha vida seria um repetição infinda de sucessos já vividos. Quando cometo um erro vivo algo inesperado. Algumas vezes reajo ao cometer erros como se tivesse traído a mim mesmo. O medo de cometer erros parece fundamentar-se na recôndita presunção de que sou potencialmente perfeito e de que, se for muito cuidadoso, não perderei o céu. Contudo, o erro é uma demonstração de como eu sou, é um solavanco no caminho que tracei, um lembrete de que não estou lidando com os fatos. Quando der ouvidos aos meus erros, ao invés de me lamentar por dentro, terei crescido. Este é o texto.

Algumas pessoas nos perguntam: Mas como avançar em relação a este sentimento, como arrancar de mim este hábito de me deprimir com os erros cometidos? Só existe uma saída para o sentimento de culpa. Façamos uma fantasia: imaginemos por um instante que estamos à morte e nossos sentimentos deste momento são de angústia, tristeza e frustração por todos os erros cometidos, por tudo o que deveríamos ter feito e não fizemos; remorsos pelos nossos fracassos como pai, como mãe, como profissional, como esposo, como esposa, como religioso, como cidadão, mas, ao mesmo tempo, estamos com um profundo desejo de morrer em paz, de sair desse processo íntimo de angústia e morrer tranquilos. Qual a única palavra que, se pronunciada neste momento, sentida com todo coração, teria o poder de transformar a nossa dor em alegria, o nosso conflito em harmonia, a nossa tristeza em felicidade? Somente uma palavra teria essa magia. A palavra é: Perdão.

O Perdão é uma palavra perdida em nossa vida. O primeiro sentimento que se perde no caminho da loucura é o sentimento de perdão, o sentimento de auto-perdão. Se a culpa é a vergonha da queda, o auto-perdão é o elo entre a queda e o levantar de novo. O auto-perdão é o recomeço da brincadeira depois do tombo: Eu me perdôo pelos erros cometidos, eu me perdôo por não ser perfeito, eu me perdôo pela minha natureza humana, eu me perdôo pelas minhas limitações, eu me perdôo por não ser onipotente, por não ser onipresente, por não ser onisciente, eu me perdôo por.... O perdão é sempre assim mesmo, é pessoal e intransferível.

O perdão aos outros é apenas um modo de dizermos aos outros que já nos perdoamos. Perdoarmo-nos é restabelecer a nossa própria unidade, a nossa inteireza diante da vida, é unir outra vez o que a culpa dividiu, é uma aceitação integral daquilo que já aconteceu, daquilo que já passou, daquilo que já não tem jeito; é o encontro corajoso e amoroso com a realidade.

Somente aqueles que desenvolveram a capacidade de auto-perdão conseguem energia para uma vida psicológica sadia. A criança faz isto muito bem. O perdão é a própria aceitação da vida do jeito que ela é, nos altos e nos baixos. O auto-perdão é a capacidade de dizer adeus ao passado, é a aceitação de que o passado é uma fantasia, é apenas saber perder o que já está perdido. O auto-perdão é um sim à vida que nos rodeia agora, é uma adesão ao presente, à única coisa viva que possuímos, que são nossas possibilidades neste momento. Não podemos abraçar o presente, a vida, o passado e a morte ao mesmo tempo. O perdão é uma opção para a vida, o auto-perdão é a paciência diante da escuridão, é o vislumbre da aurora no final da noite. O auto-perdão é o sacudir da poeira, é a renovação da auto-estima e da alegria de viver, é o agradecimento por sabermos que mais importante do que termos cometido um erro é estarmos vivos, é estarmos presentes.

Para encerrar este tema, quero sugerir-lhes uma reflexão sobre este texto escrito por FrederickPearls: Que isto fique para o homem! Tentar ser algo que não é, ter idéias que não são atingíveis, ter a praga do perfeccionismo de forma a estar livre de críticas, é abrir a senda infinita da tortura mental. Amigo, não seja um perfeccionista. Perfeccionismo é uma maldição e uma prisão. Quanto mais você treme, mais erra o alvo. Amigo, não tenha medo de erros, erros não são pecados, erros são formas de fazer algo de maneira diferente, talvez criativamente nova. Amigo, não fique aborrecido por seus erros. Alegre-se por eles, você teve a coragem de dar algo de si.

Antonio Roberto Soares

(Texto retirado do CD da Ordem Rosacruz AMORC - http://www.amorc.org.br/ - Desenvolvimento Comportamental)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Medo de Perder

Um dos maiores obstáculos para uma vida harmônica, plena, mais expressiva e significativa é o medo de perder, sobretudo medo de perder alguém, o medo de perder quem dizemos amar: cônjuge, filhos amigos, patrão, empregado, cliente... Esta emoção é a principal responsável pelo nosso sofrimento vital.

O medo de perder é o medo de tornarmos dispensáveis para a pessoa com a qual estamos nos relacionando, ele se reveste de mil e uma formas, aparece sobre mil disfarces, como o medo de sermos criticados, que falem mal de nós, medo de que nos humilhem, de sermos rejeitados, de não sermos importantes, de sermos menosprezados, de não sermos amados, medo da solidão, e tudo isso pode ser designado por uma palavra: C I Ú M E S !

O ciúme é o medo de não ter alguém, de não possuir alguém, de não ser dono de alguém. Na relação ciumenta colocamos: nós e o outro como objetos, nesta relação pessoas e objetos são a mesma coisa. No ciúme temos medo de um dia sermos considerados inúteis, dispensáveis a outra pessoa, esta é a emoção do apelo, confusa, misturada, dependente e o que agrava é que na nossa cultora aprendemos o ciúme como sendo amor, e ele é justamente o oposto do amor pois na relação amorosa existe identidade, eu sou independentemente de você, na relação ciumenta, por outro lado, perde-se a identidade: eu sem você não valho nada, você é tudo para mim.

O amor é solto, é livre, vem de querência intima, está diretamente ligada ao sentimento de liberdade, de opção, de escolha. O ciúme prende, amarra, condiciona, determina, com essa emoção eu já não sou eu, sou o que o outro quer que eu seja. E eu sou assim para que ele seja aquilo que eu quero que ele seja.

No ciúme há um pacto de destruição mútua, cada qual, usa o outro como garantia de que não estará sozinho. Eu me abandono para que o outro não me abandone, eu me desprezo para que o outro não me despreze, eu me desrespeito para que o outro não me desrespeite, eu acabo me destruindo para que o outro não me destrua.

O ciúme é o medo de ser dispensável a alguém, e o mais grave talvez esteja aqui, nós passamos a vida inteira com medo de tornarmos algo que nós já somos: TOTALMENTE DISPENSÁVEIS!

O homem por definição é dispensável, transitório, efêmero, aquilo que passa, e isso é bastante real. Em todas as relações que temos somos hoje, somos substituíveis! O mundo sempre existiu antes de nós, está existindo conosco e continuará existindo sem nós. Somos necessários aqui e agora, mas seremos dispensáveis além e depois.
O medo de ser dispensáveis a alguém é o mesmo medo que temos da morte, que é real, pois o medo da morte é o ciúme da vida, é a vontade irreal de sermos eternos e imutáveis. O medo de perder nos dá a entender que as coisas só valem se forem eternas, se forem permanentes e duráveis. Uma relação só tem valor se tivermos garantia de que a vida sempre será assim como é. E, como tudo é transitório, como tudo é passível de transformação, o medo de perder nos leva a um estado contínuo de sofrimento.

As conseqüências do ciúme são muito claras. Se eu tenho medo de que me abandonem, de que não me amem, de me tornar dispensável, ao invés de fazer cada vez mais para que cada vez mais eu seja melhor, acabo gastando toda a minha energia para provar ao outro que eu já sou o mais, que eu já sou o melhor, que eu já sou o primeiro!

Ao invés de empenhar esforços para ser um cônjuge, um filho, um amigo, um pai ou uma mãe cada vez melhor, eu gasto toda a minha energia tentando provar a eles: que eu sou o melhor cônjuge do mundo, o que é uma mentira; o melhor filho do mundo, o que é uma mentira; o melhor pai ou mãe do mundo, o que é uma mentira; o melhor amigo do mundo, o que é uma mentira; e assim por diante...

O ciúme nos conduz ao delírio da onipotência, os nossos atos, nossas iniciativas, a nossa conversa, o nosso comportamento, as nossas considerações, tudo isso é para mostrar ao outro que já somos bons, capazes e perfeitos. Aqui está a diferença básica e fundamental entre o medo de perder e a vontade de ganhar.

O medo de perder é assim... Ganhamos, ninguém vai nos tomar o que já possuímos, para conservarmos o que já ganhamos... E com isso nós já chegamos ao ponto máximo, só temos que perder.

À vontade de ganhar por outro lado, é assim... Estaremos sempre ativos, descobrindo oportunidades do ganho, procuraremos ganhar cada vez mais em vez de nos preocupar com possíveis perdas.

O que temos de mais sagrado é a nossa própria vida e esta nós já vamos perder, todas as outras perdas são secundárias.

O medo de perder é reativo, defensivo, justificativo! As pessoas ciumentas estão sempre se prevenindo para não perder, sempre se preparando, sempre se conservando.

As pessoas, com vontade de ganhar estão sempre optando, arriscando, o medo de perder é a vivência do futuro, é a vivência antecipada do futuro, é preocupação. À vontade de ganhar, por outro lado, é a vivência do presente, é a vivencia da beleza do presente.

Em tudo, a cada momento existem riscos e existem oportunidades. No medo da perda a pessoa só vê os risco, na vontade de ganhar a pessoa também vê os risco, mas, sobretudo, vê as oportunidades. Cada momento da vida é um desafio para o crescimento.

A vontade de ganhar, a qual nos referimos, não significa ganhar de outra pessoa, e sim ganharmos de nós mesmos, ser cada vez mais, estar disposto a dar um passo a frente, estar sempre disposto a crescer um pouco mais. É importante termos para nós, que hoje podemos crescer um pouco mais do que éramos ontem, que ninguém chegou ao seu limite máximo, que idade adulta não significa que chegamos ao máximo de nossas potencialidades, não existe pessoa madura, existe sim, pessoas em amadurecimento.

Todo nosso sofrimento se dá por uma paralisação de nosso crescimento pessoal, e cada um os sabe muito bem onde paralisou, onde nossa energia está bloqueada, onde não está tendo expansão de nossa própria energia.

Ainda, não vimos até hoje, um relacionamento se deteriorar sem a presença marcante do ciúme, do desejo de sermos donos da outra pessoa, de ter poder e controle sobre as ações e até dos pensamentos da pessoa que dizemos amar!

O ciúme é a doença do amor, é um profundo desamor a si mesmo e conseqüentemente um desamor ao outro, pelo ciúme se estabelece uma relação entre dominador x dominado. O ciúme é a dor da incerteza com relação ao sentimento de alguém no futuro. É a raiva de não possuir a segurança absoluta do relacionamento no futuro, é a tristeza de não saber o que vai acontecer amanhã. Alias, o que dói no ciúme, é a insegurança do futuro, é a insegurança do desconhecido. A loucura está aí, passamos a vida inteira tentando conseguir o que jamais conseguiremos: segurança...

Pois ela não existe! Ser seguro não é acabar com a insegurança, mas aceitá-la como inerente à natureza humana. Ninguém pode acabar com o risco do amor, por isso só é possível estar em estado de amor quando sabemos estar em um estado de risco!

Desperdiçamos o único momento que temos, que é o A G O R A, em função de um momento inexistente: o F U T U RO ! Parece que as pessoas só valem para nós amanhã, no futuro. Nós não curtimos o relacionamento hoje com nosso cônjuge, com os filhos, com os amigos, sofrendo pela possibilidade de um dia não sermos queridos por eles. O filho, por exemplo, parece que só nos é importante amanhã, quando crescer, quando se formar, quando casar, trabalhar, etc... Até hoje, não conhecemos um pai que estivesse preocupado com o futuro do filho que estivesse brincando com eles. Em geral, não tem tempo porque estão muito ocupados em assegurar aos filhos um futuro brilhante!

O ciúme é a incapacidade de vivermos a gratuidade da vida. Hoje é o primeiro dia do resto de nossa vida, querendo ou não! Hoje estamos começando, e viver é considerar cada segundo de novo, a cada dia, o seu próprio cuidado. O medo daquilo que nos pode acontecer, tira nos a alegria de estar aqui e agora. O medo da morte tira a vontade de viver, o medo de perder alguém tira a beleza de estar com ela agora, alias quando se tem medo de perder alguém é porque pensamos que as pessoas são nossas, ninguém pode perder o que não tem.

Cada pessoa é única e exclusivamente dela mesma, podemos perder um livro, um isqueiro, uma bolsa, porém jamais podemos perder uma pessoa.

O sinônimo do medo de perder é a obsessão pelo primeiro lugar, colocamos nos ombros a tarefa impossível de sermos sempre os primeiros em todos os lugares e em todas as circunstâncias. Se for em casa, queremos ser o primeiro, se for no trabalho, também o primeiro, num assunto específico queremos ser o primeiro, em outro assunto qualquer sempre o primeiro. O 1o lugar é amarelante, deteriorante, ao passo que o 2o lugar é esperançoso, é enverdejante, pois quando alguém chega ao cume da montanha só lhe resta um caminho a seguir: COMEÇAR A DESCER!!

No 2olugar, ainda temos para onde ir, para onde crescer, a postura do 2o lugar nos leva ao crescimento contínuo, porque você se decreta em 2o lugar mesmo que esteja eventualmente no 1o lugar perante a sociedade.

O 2o lugar não em relação ao outro, mas em relação a nós próprios, ou seja, ainda teremos por onde crescer e melhorar. Você sabe por que o mar é tão grande? É porque ele teve a humildade de se colocar alguns centímetros abaixo de todos os rios do mundo, sabendo receber tornou-se grande, se quisesse ser o 1o e se colocasse alguns centímetros de todos os rios da terra, não seria o mar, mas uma ilha, toda a sua água iria para os outros, e ele estaria isolado...

Além disso, a perda faz parte, a queda faz parte, a morte faz parte, é impossível viver satisfatoriamente se não aceitamos a queda, a perda, a morte o erro, precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer. Não é possível saber ganhar sem saber perder, não é possível saber andar sem saber cair, não é possível viver sem saber morrer!

Em outras palavras, se temos medo de cair, andar será muito doloroso; se temos medo de morrer, a vida será muito ruim; se temos medo de perder, o ganho nos enche de preocupação!!!

Esta é a figura do fracasso dentro do sucesso, pois quanto mais ganha, quanto mais melhora na vida, mais sofre. Para a pessoa que tem medo de ficar pobre, quanto mais dinheiro obtém mais preocupado fica. Para a pessoa que tem medo do fracasso, quanto mais sobe na escala social, mais desgraçada é a sua vida.

Agora, se você aprende a perder, a cair, a errar e a morrer, ninguém o controla mais, pois o máximo que pode acontecer a você é cair, é perder, é errar, é morrer e isso você já sabe!!

Antonio Roberto Soares

(Texto retirado do CD da Ordem Rosacruz AMORC - http://www.amorc.org.br/ - Desenvolvimento Comportamental)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Crenças

Cremos que a vida humana é múltipla em manifestações, mas uma só em essência e que somos um canal de manifestação da vida, e que lutar contra é uma forma de onipotência, é querer parar o fluxo harmônico da natureza.

Cremos que a família menos que um conjunto de obrigações, é um laboratório de treinamento na operacionalidade do amor, uma experiência comum das diferenças individuais, é na diferença que se situam o crescimento e o amor e que crescer é fazermos em níveis maiores a ligação entre os contrários!

Cremos que o tempo não existe, como força fora de nós, mas que o tempo somos nós mesmos em movimento, em transitoriedade... Que a segurança não existe a não ser como a aceitação da insegurança básica da pessoa humana. Que o amor, a bondade, a verdade e a ternura devem ser cultivados não por imposição moral, mas porque fazem parte das leis naturais do mundo.

Cremos que estamos na vida para louvar a gratuidade, a simplicidade e o imprevisto, que a vida só se vive no improviso, no rascunho. Que nenhum de nós é um todo, mas apenas uma parte, que a alma é um pedaço de nosso corpo e que nosso corpo é um pedaço de nossa alma.

Cremos que até nisso as pessoas são iguais, cada um é diferente, que somos criança, adultos e velhos ao mesmo tempo. Que viver é juntar diariamente o separado e separar diariamente o que está junto.

Cremos que se aprendemos a nadar, temos que aprender a mergulhar, e que para aprendermos a ganhar, temos que aprendermos a perder, que para aprendermos a viver temos que aprender a morrer, que para sentir prazer temos que aprender a sentir dor. Que para aprendermos, a saber, temos que aprendermos a não saber!

Cremos que ser diferentes é ser livre, que o passado e o futuro são importantes como referência da nossa vida, e não como uma determinante dela, que existem o conhecido, o desconhecido e o incognoscível. Que o vazio faz parte do mundo e é onde recebemos o mundo, jamais teremos segurança total, inteligência total, presença total, saúde total, potência total.

Cremos que nossa força vem da consciência de nossa fraqueza, que nossa coragem vem da consciência de nosso medo, que enfrentar as coisas vem da consciência do nosso desejo de fugir, que nossa alegria vem da consciência da nossa depressão, e que nossa esperança vem da consciência de nosso desespero.

Cremos que se após a morte não existir nada, este nada será uma forma de existir, que nós somos bons, verdadeiros, honestos, livres e sábios por natureza embora às vezes sejamos maus, desonestos, presos e ignorantes. Que o mal não existe em si mesmo, é apenas a ausência do bem.

Cremos que mestre é aquele que aprende e não o que ensina, que a autoridade vem dos fatos e não das pessoas. Que não queremos e não podemos ter qualquer compromisso com o sucesso, que viver é apenas viver, e não viver em função de alguma coisa.

Que não estamos neste mundo para viver em função da nossa esposa, do nosso marido, dos nossos filhos... Só estamos neste mundo para vivermos com eles. Que o amor é quando somos bons e verdadeiros ao mesmo tempo.

Cremos que nascemos para ser e não para ter, pois o dinheiro é um meio, instrumento do viver, e não um fim na vida, que pessoas não são coisas e, portanto não são propriedade de ninguém. Que amor é liberdade e que liberdade é o casamento entre o que queremos e o que podemos. Que a vida é um mistério e que nós somos parte dele, que ajudar alguém não é dizer ao outro como ele tem que se, é ajuda-lo a se ajudar, é ajuda-lo a não precisar de nós.

Cremos que é sempre possível arranjar uma desculpa para nos divertirmos, para sermos felizes. Que amar é ser inocente, acreditar nas pessoas como uma criança acredita na outra, que inocência é ver uma gota de orvalho numa flor, ver o broto das árvores,

É ver uma borboleta voar, é saudar o por do sol, é deixar cair uma lágrima, é sujar as mãos na terra, é rir dos nossos limites, é beijar o ar, é respirar uma música, é contar as estrelas, é desprevenir-se...

Antonio Roberto Soares

(Texto retirado do CD da Ordem Rosacruz AMORC - http://www.amorc.org.br/ - Desenvolvimento Comportamental)

Antonio Roberto Soares

sábado, 29 de maio de 2010

Vítima

Todo comportamento humano decorre da concepção que nós temos da realidade, e nesta realidade existe dois pólos bastante distintos: nós e aquilo que nós somos... nós e aquilo que nos cercam... nós e as outras pessoas... Nossa postura na vida depende de como nós estabelecemos esta relação, a relação entre nós e os outros, entre nós e os membros da nossa família, entre nós e outros membros da sociedade, entre nós e as coisas... a relação entre nós e o trabalho, entre nós e a realidade externa... A nossa maneira de sentir e de viver depende de como cada um de nós interioriza a relação entre essas duas partes da realidade, entre estes dois blocos da realidade, uma das formas que aprendemos de relacionarmos com os outros é a postura que designamos por vítima!

O que é a vítima? Vítima é a pessoa que se sente inferior a realidade, é a pessoa que se sente esmagada pelo mundo externo, é a pessoa que se sente desgraçada face aos acontecimentos, é aquele que é acostumada a ver a realidade nos seus aspectos negativos, ela sempre sabe o que não pode, o que não deve, o que não dá certo, ela só consegue ver a sombra da realidade, em paralelo com uma incrível capacidade para diagnosticar os problemas existentes, há nela uma incapacidade estrutural de procurar o caminho das soluções e neste sentido ela transfere os problemas dela para os outros...
transfere para as circunstâncias... para o mundo exterior a responsabilidade do que lhe está acontecendo, ela não assume sua posição na vida, culpa os outros pelo o que está acontecendo no seu modo de encarar e perceber a vida, esta é a postura da justificativa!

Justificar-se é o sinal de que não queremos mudar, para não assumirmos o erro nos justificamos ou seja transformamos o que está errado em injusto, e de justificativa em justificativa... paralisamo-nos, impedimo-nos de crescer!

A vítima é incompetente com a sua relação com o mundo externo, enquanto colocarmos a responsabilidade total dos nossos problemas nas outras pessoas e circunstancias, tiraremos de nós mesmos a possibilidade de crescimento...
Em vez disto vamos procurar mudar as outras pessoas, este tipo de postura provem do sentimento de solidão, é quando não percebemos que somos responsáveis pela nossa própria vida, por seus altos e baixos... seu bem e seu mal... suas alegrias e tristezas, é quando nossa felicidade se torna dependente da maneira que os outros agem, é quando condicionamos nossa felicidade e paz interior ao comportamento dos outros, à ação dos outros... quer eles sejam nossos amigos, nossos filhos, nossos pais, nossos cônjuges, nossos colegas de trabalho ou qualquer outras pessoas que conosco se relacionam...

E como as pessoas não agem segundo nosso padrão, sentimo-nos infelizes e sofredores, realmente a melhor maneira de sermos infelizes é acreditarmos que compete à outra pessoa nos dar felicidade... e assim mascaramos nossa própria vida frente aos problemas

A postura de vítima é a máscara que usamos para não assumir a realidade difícil quando ela se apresenta, a falta da vontade de crescer, de mudar da vítima é escondida pela capa da pressão externa, essa é uma das maiores ilusões de nossa vida, desejarmos transferir para a realidade que não nos pertence, sobre a qual não possuímos nenhum controle as deficiências das partes que nos cabe, toda relação humana é bi-lateral: nós e a sociedade, nós e a família, nós e o que nos cerca, o fato do mundo externo nos apresentar os aspectos negativos não quer dizer que nós sejamos perfeitos, e o fato de nós possuirmos uma deficiência não significa que o outro também à possua... estas duas partes da realidade não são antagônicas, não são uma simples relação causal,
e sim complementares e integradas. O maior mal que fazemos a nós próprios é usarmos as limitações de outras pessoas do nosso relacionamento, para não aceitar a nossa própria parte negativa...

Assim, usamos o sistema como bode expiatório para nossa acomodação no sofrimento, é a pessoa que transformou sua vida numa grande reclamação...
Seu modo de agir e estar no mundo é sempre uma forma queixosa, opção que é mais cômoda do que fazer algo para resolver os problemas. A vítima usa o próprio sofrimento para controlar o sentimento alheio, ela se coloca como dominada, como fraca para dominar os sentimentos das outras pessoas.

O que mais caracteriza a vítima é a sua falta de vontade de crescer, sofrendo de uma doença chamada perfeccionismo, que é a não aceitação dos erros humanos, a intolerância com a imperfeição humana, a vítima desiste do próprio crescimento, ela se tortura com a idéia perfeccionista, com a imagem de como deveria ser e tortura também os outros relativamente à aquilo que as pessoas deveriam ser. Há na vítima uma tentativa de enquadrar o mundo no modelo ideal que ela própria criou, e sempre que temos um modelo ideal na cabeça, é para evitar entrar em contacto com a realidade. A vítima não se relaciona com as pessoas, aceitando-as como são mas da maneira que ela gostaria que fossem. É comum querermos que os outros sejam aquilo que não estamos conseguindo ser, desejar que o filho, a mulher e o amigo sejam o que nós não somos, colocar-se como vítima é uma forma de se negar na relação humana. Por esta postura não estamos presentes, não valemos nada, somos meros objetos da situação, querendo ser o todo colocamo-nos na situação de sermos nada, todavia as dificuldades e as limitações do mundo externo são apenas o desafio ao nosso desenvolvimento, se assumirmos o nosso espaço e estivermos presentes. Assim quanto pior for um doente tanto mais competente deve ser o médico, quanto pior for um aluno mais competente deve ser o professor, assim também quanto pior for o sistema ou a sociedade que nos cerca mais competentes devemos ser com pessoas que fazem parte desta sociedade... quanto pior for nosso filho mais competentes devemos ser como pais e mães, quanto pior for nossa mulher mais competentes devemos ser como maridos, quanto pior for nosso marido mais competentes devemos ser como esposa e assim por diante...

Desta forma, colocamo-nos em posição de buscar o crescimento e tomamos a deficiência alheia como incentivo para nossas mudanças existenciais, só podemos crescer naquilo que nós somos, naquilo que nos pertence, a nossa fantasia está em querermos mudar o mundo inteiro para sermos felizes. Todos nós, temos parte da responsabilidade naquilo que está ocorrendo, não rara às vezes atribuímos à sociedade atual, ao mundo a causa de nossas atribulações e problemas.... Talvez seja esta a mais comum das posturas da vítima, generalizar para não resolver, os problemas de nossa vida só podem se resolver no concreto e em particular, dizer por exemplo que somos pressionados pela sociedade a levar uma vida que não nos satisfaz é colocar o problema de maneira insolúvel. Todavia, perguntar a nós mesmos quais são as pessoas que concretamente estão nos pressionando para fazermos o que nos desagrada, pode trazer uma solução, só podemos lidar com a sociedade com termos concretos, palpáveis... Conforme nos relacionamos com cada pessoa, em cada lugar, em cada momento, estamos nos relacionando com a sociedade, pois cada pessoa específica num determinado lugar e momento é a sociedade para nós naquela hora, generalizamos de maneira comum para não solucionarmos, e como tudo aquilo que nos acontece está vinculado com a realidade, toda vez que quisermos encontrar desculpas para nós basta olhar a imperfeição externa.

Colocar-se como vítima é economizar coragem para assumir a limitação humana, é não querer admitir que a morte antecede a vida, que a semente morre antes de nascer, que a noite antecede o dia. A vítima transforma as dificuldades em conflito, a sua vida é um beco sem saída... Ser vítima é querer fugir da realidade, do erro, da imperfeição, dos limites humanos, todas as evidências de nossa vida demonstram que o erro existe, existe em nós... nos outros e no mundo, é a pessoa que não quer ver o óbvio. Fazemos o jogo daqueles que nos querem controlar quando nos colocamos na posição de vítimas, não aceitando a fragilidade, as dificuldades humanas. A vítima é uma pessoa orgulhosa que veste a capa da humildade... o orgulho dela vem de acreditar que ela é perfeita e que os outros que não prestam, crê que o mundo não fosse do jeito que ele é, se sua esposa não fosse do jeito que é, se seus filhos não fossem do jeito que eles são, se seu marido fosse diferente, ela estaria bem... Porque, ela, vítima é boa... os outros que tem deficiências, apenas os outros tem que mudar, a este jogo chama-se o jogo da infelicidade... A vítima é uma pessoa que sofre e gosta de fazer os outros sofrerem com o sofrimento dela... É a pessoa que usa suas dificuldades físicas, afetivas, financeiras, conjugais, profissionais para não crescer mas para permanecer nelas, e a partir disso fazer chantagem emocional com as outras pessoas...

A maioria de nossas mágoas e ressentimentos resultam de que nós achamos se sangrarmos outras pessoas sofrerão, e se cairmos outros ficarão tristes, é uma atitude de vingança à outras pessoas. A vítima é a pessoa que não se perdoou por não ser perfeita e transformou o sofrimento num modo de ser, no modo de se relacionar com o mundo, é como se olhasse para a luz e dissesse que pena que tenha sombra! É como olhasse para a vida e dissesse que pena que haja a morte! É como se olhasse para o sim e dissesse que pena que haja o não! E todas as vezes que quiser ser feliz é fácil basta ver o que há de negativo...A luz e a sombra são faces de uma mesma moeda, a vida é feita de vales e de montanhas, não são as circunstâncias que nos oprimem, é a maneira que nos posicionamos diante dessas circunstâncias, porque nas mesmas circunstâncias que uns procuram o caminho do crescimento, outros procuram o caminho da loucura, o caminho da alienação. As circunstâncias são as mesmas, o que muda é a disposição para o alvorecer, para o desabrochar ou a disposição pra murchar e fenecer...

Viver é resolver problemas e para cada problema existe uma solução, porque um problema só pode ser verdadeiro se houver solução, um problema sem solução é um problema falso. Às vezes, preferimos ficar com os problemas falsos para evitar a solução dos problemas verdadeiros, um dos jogos preferidos pela vítima para sofrer e para fazer os outros sofrerem é o jogo do passado... O jogo do passado consiste em atribuirmos ao passado a responsabilidade do que nos está ocorrendo no presente, é quando transpomos o passado para a realidade se tivéssemos estudado, se tivéssemos casado com outra pessoa, se nossos pais não fossem como são, se nossa infância não fosse como foi, se não tivéssemos perdido aquela oportunidade...
se não tivéssemos tido filhos estaríamos bem, porque nos julgamos bons e perfeitos, não possuímos limitações, quem possui limitação é nossa mãe, nosso pai, nossa infância, nosso passado... Este jogo é paralisante porque transforma numa visão causal, linear a nossa própria vida quando de fato é estrutural e dinâmica...

Através deste jogo, selamos nossa vida com a crença num destino predeterminado e com isso escondemos a nossa falta de coragem para mudar hoje o que tem que ser mudado. As pessoas podem viver olhando para a frente, entendendo que hoje é o primeiro dia do resto de suas vidas ou então ficar olhando para trás, de costas para a vida, são aquelas pessoas que não conseguem viver o que está acontecendo hoje, pois estão muito pressas a tudo o que já passou, a tudo aquilo que já morreu, mais cedo ou mais tarde temos que nos perguntar: é o passado que cria nosso presente? Ou é o presente que cria o nosso passado? Evidentemente, aprendemos que é o passado que faz o presente, que o momento presente é o fruto de tudo o que já passou... mas temos, em nome da nossa felicidade, reaprender que é o presente que cria o passado... Em outras palavras, tudo antes de ser passado, teve primeiro que ser presente, tudo o que estamos fazendo agora daqui a pouco será passado...
Vivamos intensamente o nosso presente, o nosso agora... porque daqui a pouco ele será passado e não volta nunca mais!!!

A vida é um momento sem retorno, é o aqui e o agora... não podemos substituir o nosso presente pelas preocupações com o futuro e nem tão pouco substituir a gratuidade e o calor do momento presente pelas friezas das lembranças do passado pois recordar é morrer. O passado tem um profundo significado na nossa vida mas somente como aprendizado, apenas como referência para o nosso presente e não como determinante da vida que vivemos hoje.

Nós somos o mundo e a vida em transformação, o presente é o único momento que de fato existe em nossa vida. A maneira mais desvitalizada de ser é transformar-se numa estátua de sal voltada para trás ... Mas há pessoas que preferem viver o frio, o morno o fantasma do ontem ao invés da inebriante alegria, a vida e o calor do momento presente! Viver o presente é aceitar que humanamente só podemos ser felizes apesar de alguma coisa, que nós somos o que somos e não o que os outros querem que sejamos e que viver é aceitar a co-autoria vivencial entre nós e o mundo, fazendo uma síntese com a vida que nos rodeia...

Antonio Roberto Soares

(Texto retirado de CD da Ordem Rosacruz AMORC - http://www.amorc.org.br/ - Desenvolvimento Comportamental)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Viver o que se conhece

Um dos maiores problemas que os seres humanos enfrentam em suas vidas e o que as leva a não terem uma vida de sucesso e felicidade é a dificuldade que possuem de vivenciarem aquilo que conhecem.
Tem muitos buscadores das verdades que estudam e participam de várias tradições espirituais, fazem tudo que é curso que aparece envolvendo espiritualidade, lêem todos os livros que se apresentam a sua frente, mas as suas vidas continuam sem grandes mudanças.
Geralmente conhecem todos os assuntos, todos os filósofos, gurus e técnicas de elevação espiritual, no entanto, continuam a sua vida sem grandes mudanças e cheio de problemas.
Não se dão conta de que conhecimento intelectual nada resolve. O que realmente faz e diferença é colocar em prática aquilo que se conhece, é o vivenciar. Assim, alguém pode aprender uma técnica de harmonização, por exemplo, e se efetivamente praticar dia-a-dia, isto mudará a sua vida com certeza.
E isso não é válido apenas para a área espiritual. Isso vale para qualquer área e qualquer coisa. O que nos beneficia não é o saber isto ou aquilo, mas é aplicar em nossa vida de forma prática aquilo que se sabe.
Assim, queremos lhe chamar a sua atenção para este aspecto. De nada vai adiantar você ler esta obra e ficar apenas só no intelecto. Em vez disso, seria mais indicado que pratique o que você já conhece. Coloque em prática aquilo que você já sabe sobre espiritualidade, caridade e amor.
Pois só a vivência no dia-a-dia daquilo que se conhece pode transformar. Se discipline, seja determinado e coloque em prática o que você sabe. Isto é que mudará a sua vida.
Vivencie o que você sabe. Não esqueça que nada adianta acreditar em Deus se viver como se deus não existisse.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Sobre o Indiano que não se alimenta

Na maioria das reportagens realizadas pelo Fantástico se desconsidera um aspecto fundamental, que é a existência de Deus. Não de um Deus antropomórfico, mas sim um Deus que é um sistema de leis, ordem e energia que se autogesta e se auto-aplica. Desta forma há algo além dos que os sentidos físicos percebem e além do que nossa mente compreende e que tem papel decisivo em tudo no universo. Há algo que transcende a razão.
Se nós acreditamos em Deus, não podemos esquecer que Deus é uma energia poderosa, é algo ilimitado é algo "indefinível" e imcompreensível. Para Deus nada é impossível. Assim, se alguém sintoniza com esta poderosa Energia, não está sujeito às Leis racionais. Pois isto transcende a compreensão da Mente.
Assim eu sei que uma pessoa pode viver sem comer desde que se espiritualiee, se sutilise, se purifique, desenvolva autocontrole e desenvolva forma de captação da energia divina (chamada de prana pelos orientais). Assim creio que este Indiano possa realmente viver sem se alimentar, absorvendo direto a energia divina.
Viver sem comer é muito mais comum do que se possa imaginar. Há no mundo muitas pessoas que já vivem desta forma. Eu tenho desenvolvido experiências neste sentido. Já passei por duas vezes 7 dias em jejum total e vivo desde janeiro de 2007 sem me alimentar, apenas bemebdo líquidos (água, sucos, chás). Tenho consciência, que poderia viver sem líquidos também, mas com isto eu me sutilizaria muito e como preciso cumprir minha missão neste mundo e tenho que continuar com os meus pés no chão, no mundo material.
Para Deus nada é impossível e se nos desenvolvermos espiritualmente podemos absorver direto a energia Divina. Pois, no meu caso tenho inúmeras atividades (e não são poucas) em 3 turnos diários e preciso de energia para isto. Consigo absorver energia Divina para me suprir. Racionalmente não dá para acreditar, mas a energia divina é poderosa. Ela contém todas as vitaminas e componentes que precidamos. Nunca fui tão saudável e tive tanta energia para trabalhar.
Não gosto de publicidade, pois não vivo assim para aparecer, mas porque é bom pra mim, pois assim consigo estar consciente da presença Divina em mim sempre. Mas me coloco ao seu dispor, se vocês deseja obter mais informações sobre o assunto.
Sei, por exemplo de um local que existe no Brasil (uma pousada - Portal Parvati - em uma comunidade alternativa no sul de Minas Gerais) onde tem permanetemente pessoas aprendendo a viver de Luz (nome que designam quem não se alimenta) - vejam o livro Viver de Luz da Jasmuheen (Editora Aquariana) e vários sites da internet.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Finalidade da vida

"Eu vim para esse mundo para contribuir para a felicidade de todos os seres, inclusive a sua e a minha.
Você também veio a este mundo para contribuir para a felicidade de todos os seres, inclusive a sua e a minha.
Se unirmos os nossos corações com essa finalidade, então, juntos abriremos o caminho da descoberta da verdadeira natureza do espírito: você e eu somos ele.
Caso contrário, não há nada que se possa fazer.
Teremos vivido em vão, numa troca de satisfações pessoais e provisórias de nossas necessidades mútuas"
Pierre Weil

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A natureza do ser humano

Uma coisa que deve ser entendida é a natureza do ser humano. Nós somos seres espirituais. E como tais, estamos sujeitos as leis espirituais.
Deve ser entendido que nossa essência é divina e assim sendo, somos seres espirituais. Então não somos nosso corpo ou nossa mente. Somos seres divinos que nos utilizamos de um corpo e de uma mente para nos manifestar no plano físico. Nós estamos além das limitações do corpo físico e da mente.
Se você acredita em Deus, então deve conceber que existe algo além dos fenômenos físicos. Pois ao se acreditar em Deus está intrínseco que existe algo além do físico e da compreensão de nossa mente. Pois deus é onipotente, onisciente e onipresente.
Acreditar em Deus significa saber que existe um Ser maior, que existe algo sagrado. Significa que há algo além da individualidade, além dos interesses particulares. Significa que existe um mundo espiritual ao qual todos estão sujeitos e terão que prestar contas. Acreditar em Deus significa estar ciente de que tudo o que eu penso e faço tem um retorno. Desta forma não há como fazer nada “escondido”, mas a maioria se esquece disso.
Não se fala aqui de um Deus antropomórfico, com as limitações humanas. Considera-se como Deus algo superior ao humano. Deus está relacionado ao fenômenos espirituais e a tudo o que está acima da lógica e da compreensão humana.
Na verdade Deus não é nenhum velhinho de barbas brancas e com o sentimentos humanos. Deus é um sistema de energia, leis e ordem que permeia tudo o que existe.
Mesmo se acreditemos no “Big-Bang” e na teoria Darwiniana não se exclui Deus. Pois de onde veio a energia e a matéria que produziu o “Big-Bang”? O que provocou o impulso e direção para que os elementos existentes no universo dessem início à formação de tudo? Quem definiu e dirigiu este sistema evolutivo até chegarmos a realidade de hoje? Quem poderia produzir um efeito inteligente com tanta organização e ordem?
Não há como se conceber o universo sem Deus. Como já dito, não um Deus antropomórfico, mas sim como um sistema de energia que tudo permeia e que tudo faz acontecer obedecendo um sistema de leis e ordem pré-estabelecido, que se auto-gesta e se auto-regula.
Desta forma Deus está imerso em tudo. Tudo o que existe no universo está impregnado desta energia divina. Deus simplesmente é tudo o que existe. Assim, nós somos Deus, pois fizemos parte do Todo e estamos impregnados da energia divina. Qualquer um pode sentir esta energia poderosa dentro de seu ser, basta para isto sintonizar com o divino.
Nossa ciência está engatinhando no conhecimento das leis do universo, leis que estabelecem as regras de tudo, ou seja, de como o universo funciona. Muitas coisas que não conseguimos explicar chamamos de milagres. Nossa ignorância com relação as leis universais são muito grandes e há um grande caminho a ser percorrido.
Deus é onipotente, ilimitado, infinito, indefinível. No entanto, como somos seres espirituais e divinos, temos este padrão energético em nós, basta sintonizarmos com Ele e assim adquirirmos consciência de quem somos para nos habilitarmos a utilizar este poder para vivermos em paz e feliz.
Somos seres espirituais que se utiliza do corpo físico e da mente como ferramentas para o nosso aprimoramento e assim dar a nossa contribuição para tornar este mudo um lugar cada vez melhor de se viver.

A Mente e a compreensão

Para que haja a compreensão de quem realmente somos, ou seja, de que somos seres espirituais e divinos, é imprescindível que se desenvolva o controle da mente.
Sendo a mente limitada, não pode conhecer o divino que é ilimitado. Aí está uma questão extremamente importante para que se tenha consciência do divino. Pois se dependermos da a mente e da razão não haverá compreensão. Pois o limitado não pode conceber o ilimitado.
O plano espiritual é muito diferente do mundo físico. Desta forma, não há parâmetros mentais que permitam a compreensão do mundo espiritual.
Assim, só se adquire consciência do divino, do ilimitado, se transcender a mente. Esta que não é tarefa fácil. Pois normalmente, a mente das pessoas é que está no comando e não se aquieta por um instante sequer.
Sem o aquietamento mental, não há conexão com nossa essência divina. Isto é básico, para que se consiga se conectar com nosso eu superior.
Há muitas obras que ensinam técnicas de autocontrole. Bem como, muitas organizações, místicas, filosóficas e espirituais que ensinam as mais diversas técnicas para se atingir o autodomínio. Pois este é o único caminho para a elevação espiritual, para se ter o controle da vida e se alcançar a verdadeira paz.
O eu superior tem que tomar as rédeas de nossa vida. Pois a mente é dominada pelo medo. A mente tem muito medo do desconhecido. Pois a mente tudo analisa baseado em registros armazenados na memória, seja consciente ou inconsciente. E quando não encontra registros não sabe o que pode acontecer, entrando em desespero.
Todas as nossas experiências são registradas e assim a mente busca situações similares para analisar e comparar. Mas aos registros mais marcantes são aqueles resultantes que apresentam situações de risco, perigo. Pois desde pequenos somos “educados” pelo medo. Isto não pode porque é perigoso. Aquilo é ariscado, pois pode trazer risco a vida ou a integridade física e assim por diante.
Depois são acrescidos os registros de sofrimentos, de situações e acontecimentos da vida que levaram ao sofrimento. Desta forma, a mente está sempre alerta e acende uma luz vermelha quando há a possibilidade de uma situação semelhante ocorrer.
Desta forma, a mente pauta-se pelo medo. Ela está sempre preocupada e ansiosa, pensado que o pior pode acontecer.
Assim sendo, quem deixa a sua vida ser dirigida pela mente, acaba tendo muitos problemas, pois o medo e ansiedade estarão sempre presentes. E isto tudo acaba levando as pessoas facilmente ao estresse, pânico, depressão.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

O Verdadeiro Sentido da Páscoa

O Verdadeiro Sentido da Páscoa

Originalmente, a Páscoa comemorava a libertação do povo hebreu do Egito. Também celebrava a chegada da primavera e o começo da colheita do trigo e da cevada. Já a Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus. Jesus Cristo foi o Cordeiro de Deus, que tirou o pecado do mundo. Instituiu-se, então, a Páscoa, que teria libertado o homem do mal, do pecado e do sofrimento, numa aliança de amor de Deus com a humanidade. O que significa que o sacrifício de Cristo nos libertou de tudo aquilo que nos oprimia.
Nossa sociedade moderna tem esquecido do verdadeiro significado da Páscoa, restando para grande parte das pessoas apenas o aspecto comercial e consumista.
Páscoa, na língua hebraica, é pessach, que significa passagem ou passar por cima. Passar é sair do lugar, da rotina. Páscoa é ressurreição, que é passagem, mudança ou renascimento. Mudar é transformar e renascer. É um recomeçar, nascer novamente de uma vida sem sentido para um outro modo de ser e de viver. Assim, a Páscoa significa a passagem de um estado para outro, ou seja, é a libertação de um estado de sofrimento para um estado de paz, harmonia e felicidade.
A Páscoa dos hebreus os libertou da escravidão, opressão, miséria e de seus pecados perante Deus. Esta libertação possibilitou o começo de uma nova vida, livre de todos os seus terrores e opressão. Hoje, para nós, a Páscoa é a festa da libertação. A nossa Páscoa seria a libertação espiritual através do descobrimento da Centelha Divina dentro de nós, levando ao despertar para o verdadeiro sentido da vida. Fazendo percebermo-nos como seres divinos, como partes de um Todo ou de uma Unidade, eternos e com capacidades ilimitadas.
Esta libertação e despertar nos fariam perceber que a vida transcende o aspecto material, limitado e cheio de obstáculos e sofrimentos. Assim, conseguiríamos perceber a grandiosidade da vida e a linda missão que cada um possui neste mundo.
Na verdade, a libertação representada pela Verdadeira Páscoa nos traria a ampliação de nossa consciência para a compreensão de Deus, da natureza e do nosso papel neste mundo.
Observando os significados do ovo e do coelho, que são utilizados para simbolizar a Páscoa em religiões, na mitologia e nas tradições populares, confirma-se o verdadeiro sentido pascal. O ovo sempre teve significado de princípio da vida. O ovo, aparentemente morto, contém uma vida que surge repentinamente, simbolizando a Páscoa, a ressurreição, o renascimento para uma nova vida, plena e feliz. Da mesma forma, os coelhos sempre foram símbolos de fecundidade e abundância e, no caso, simbolizam uma nova realidade cheia de fartura, paz e alegria.
A Páscoa, hoje, não é uma libertação externa, mas sim a celebração da comunhão com Deus. O que significa que Deus passará a estar em nós sempre. Para isso, basta abrirmos as portas do nosso coração e recebermos o Espírito Santo, que age em nós e realiza as obras divinas, que nos permitem experimentar a verdadeira vida.
A verdadeira celebração da Páscoa significa descobrir que somos seres de Luz e que nascemos para sermos felizes. Isso gera mudanças que nos levam a transformar nossos hábitos, atitudes e pensamentos.
Assim, passamos do pessimismo para o otimismo, do olhar triste para o olhar alegre; apenas falamos quando podemos dizer algo útil e construtivo; nos tornamos humildes, tolerantes e caridosos; superamos o egoísmo e nos tornamos agentes do bem e do amor; conhecemos a verdadeira fé deixando a alegria divina invadir nossos corações.
Nesta Páscoa, oferecemos este texto para a sua reflexão e esperamos que você consiga refletir sobre a sua existência, seus dons, sua missão neste mundo e desperte para a Verdadeira Vida, sem medo, sem angústias, sem pessimismo, transformando todos os dias de sua vida em uma eterna Páscoa.
Que a Luz divina preencha o seu coração e que lhe traga muita Paz!

FELIZ PÁSCOA!

terça-feira, 30 de março de 2010

SENTIDO DA VIDA

Todo o ser humano busca a obtenção de algo que acredita lhe garantir a sobrevivência, a segurança e a felicidade. Todos aspiram por dias melhores. No entanto, muitos deixam-se dominar pelo medo e pelo ego, considerando apenas o aspecto material da vida, agem de forma egoísta, tentam levar vantagem em tudo objetivando obter aquilo que acreditam seja o melhor para si. Mas isto acaba por lhes trazer mais medo e mais ansiedade em vez de lhes trazer paz e felicidade.
Na verdade, devido a distorção de pensarem que só há o mundo físico, o qual é instável, as pessoas acabam se entregando ao medo e a ansiedade. Assim, isto acontece em decorrência da falta de consciência do verdadeiro sentido da vida. Esta falta de consciência é a grande responsável pelo sofrimento e por tudo o que denominamos de mal, aqui na face da terra.
Uma pessoa que tem consciência do verdadeiro sentido da vida acaba tendo uma qualidade de vida muito superior aos demais. Pois, sabe qual o seu papel no mundo e as razões de cada acontecimento. Não se deixa dominar pelo medo ou pela ansiedade. Procura viver de forma harmônica e feliz, tirando proveito de cada situação para se aprimorar e crescer como ser humano.
Mas nós seres humanos, só descobriremos o verdadeiro sentido da vida através da vivência da espiritualidade, pois somos seres espirituais (almas eternas) vivendo num corpo físico transitório. Assim quando se aprende a deixar o nosso Eu Superior dirigir a nossa vida, as coisas passam a ter outro sentido e tudo no universo conspira para a concretização de nossa vontade.
A nossa razão é dominada pelo medo e é limitada, não percebendo o que transcende ao mundo visível. Assim para se viver plenamente tem que se buscar o desenvolvimento espiritual. E para desenvolver-se espiritualmente não basta orar ou ir a igreja. Tem que se estudar os mistérios da vida, pesquisar e realizar exercícios que nos ajudarão a nos aprimorar e evoluir.
A oração e a meditação nos possibilitam a interiorização e a conexão com nossa essência Divina e assim estabelecer contato com o mundo espiritual. Permite que as pessoas descubram a sua parte Divina. Podendo, então, alcançar a Verdade e sentir qual é o verdadeiro sentido da vida.
Esta caminhada em direção a Verdade pode ser realizada individualmente, mas geralmente é facilitada quando se faz parte de uma organização tradicional, mística, filosófica ou religiosa, de preferência que não possua doutrinas ou dogmas, mas que disponibilize um sistema de estudo que ofereça as ferramentas para quem quer se desenvolver e vivenciar a espiritualidade. Cada pessoa tem que encontrar uma organização ou sistema com o qual se harmonize.
Quanto mais conscientes da Verdade e do sentido da vida, as pessoas se tornam mais harmonizadas e felizes. Também se tornam mais amorosas, solidárias, tolerantes, humildes, éticas e responsáveis. Desta forma dificilmente se deixam envolver pelo mundo stressante e se mantêm dentro do equilíbrio, obedecendo as leis e padrões de comportamento esperados de um ser Divino.
Uma pessoa consciente percebe que o mundo material é a penas um uma ferramenta para nosso aprimoramento e evolução. Percebe que não há razão para se ter medo de errar, pois é através do erro que se aprende e se evolui. Percebe que com ações amorosas, altruísticas e com experiências espirituais são obtidas satisfações infinitamente superiores as satisfações dos desejos físicos. Assim, percebe a Lei do Amor e nossa posição no Plano Divino, onde se transcende o nível do sofrimento e só se percebe que tudo o que acontece é para o nosso bem e para a nossa evolução. Desta forma se toma consciência de que "nós nascemos para sermos felizes".
Se você está insatisfeito com a vida e com o mundo ao seu redor, descubra o verdadeiro sentido da vida e transforme-se, buscando o autoconhecimento, a espiritualização e o seu aprimoramento, procurando conhecer a Verdade, sentindo-a e vivenciando-a.