Mensageiro Luz

Mensageiro Luz

SEJA BEM VINDO!

Como MensageiroLuz se pretende trazer revelações repassadas ou inspiradas por seres espirituais e mestres divinos, esclarescendo verdades que estão além da compreensão racional.

A vida não pode ser simplesmente a parte física e visível, assim se dediquei ao estudo, ao desenvolvimento espiritual e tenha o privilégio de se sutilizar, de perceber além dos sentidos físicos, de perceber o mundo espiritual e ter consciência do Plano Divino. Só depende de você alcançar e viver em Paz Profunda.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Crenças

Cremos que a vida humana é múltipla em manifestações, mas uma só em essência e que somos um canal de manifestação da vida, e que lutar contra é uma forma de onipotência, é querer parar o fluxo harmônico da natureza.

Cremos que a família menos que um conjunto de obrigações, é um laboratório de treinamento na operacionalidade do amor, uma experiência comum das diferenças individuais, é na diferença que se situam o crescimento e o amor e que crescer é fazermos em níveis maiores a ligação entre os contrários!

Cremos que o tempo não existe, como força fora de nós, mas que o tempo somos nós mesmos em movimento, em transitoriedade... Que a segurança não existe a não ser como a aceitação da insegurança básica da pessoa humana. Que o amor, a bondade, a verdade e a ternura devem ser cultivados não por imposição moral, mas porque fazem parte das leis naturais do mundo.

Cremos que estamos na vida para louvar a gratuidade, a simplicidade e o imprevisto, que a vida só se vive no improviso, no rascunho. Que nenhum de nós é um todo, mas apenas uma parte, que a alma é um pedaço de nosso corpo e que nosso corpo é um pedaço de nossa alma.

Cremos que até nisso as pessoas são iguais, cada um é diferente, que somos criança, adultos e velhos ao mesmo tempo. Que viver é juntar diariamente o separado e separar diariamente o que está junto.

Cremos que se aprendemos a nadar, temos que aprender a mergulhar, e que para aprendermos a ganhar, temos que aprendermos a perder, que para aprendermos a viver temos que aprender a morrer, que para sentir prazer temos que aprender a sentir dor. Que para aprendermos, a saber, temos que aprendermos a não saber!

Cremos que ser diferentes é ser livre, que o passado e o futuro são importantes como referência da nossa vida, e não como uma determinante dela, que existem o conhecido, o desconhecido e o incognoscível. Que o vazio faz parte do mundo e é onde recebemos o mundo, jamais teremos segurança total, inteligência total, presença total, saúde total, potência total.

Cremos que nossa força vem da consciência de nossa fraqueza, que nossa coragem vem da consciência de nosso medo, que enfrentar as coisas vem da consciência do nosso desejo de fugir, que nossa alegria vem da consciência da nossa depressão, e que nossa esperança vem da consciência de nosso desespero.

Cremos que se após a morte não existir nada, este nada será uma forma de existir, que nós somos bons, verdadeiros, honestos, livres e sábios por natureza embora às vezes sejamos maus, desonestos, presos e ignorantes. Que o mal não existe em si mesmo, é apenas a ausência do bem.

Cremos que mestre é aquele que aprende e não o que ensina, que a autoridade vem dos fatos e não das pessoas. Que não queremos e não podemos ter qualquer compromisso com o sucesso, que viver é apenas viver, e não viver em função de alguma coisa.

Que não estamos neste mundo para viver em função da nossa esposa, do nosso marido, dos nossos filhos... Só estamos neste mundo para vivermos com eles. Que o amor é quando somos bons e verdadeiros ao mesmo tempo.

Cremos que nascemos para ser e não para ter, pois o dinheiro é um meio, instrumento do viver, e não um fim na vida, que pessoas não são coisas e, portanto não são propriedade de ninguém. Que amor é liberdade e que liberdade é o casamento entre o que queremos e o que podemos. Que a vida é um mistério e que nós somos parte dele, que ajudar alguém não é dizer ao outro como ele tem que se, é ajuda-lo a se ajudar, é ajuda-lo a não precisar de nós.

Cremos que é sempre possível arranjar uma desculpa para nos divertirmos, para sermos felizes. Que amar é ser inocente, acreditar nas pessoas como uma criança acredita na outra, que inocência é ver uma gota de orvalho numa flor, ver o broto das árvores,

É ver uma borboleta voar, é saudar o por do sol, é deixar cair uma lágrima, é sujar as mãos na terra, é rir dos nossos limites, é beijar o ar, é respirar uma música, é contar as estrelas, é desprevenir-se...

Antonio Roberto Soares

(Texto retirado do CD da Ordem Rosacruz AMORC - http://www.amorc.org.br/ - Desenvolvimento Comportamental)

Antonio Roberto Soares

sábado, 29 de maio de 2010

Vítima

Todo comportamento humano decorre da concepção que nós temos da realidade, e nesta realidade existe dois pólos bastante distintos: nós e aquilo que nós somos... nós e aquilo que nos cercam... nós e as outras pessoas... Nossa postura na vida depende de como nós estabelecemos esta relação, a relação entre nós e os outros, entre nós e os membros da nossa família, entre nós e outros membros da sociedade, entre nós e as coisas... a relação entre nós e o trabalho, entre nós e a realidade externa... A nossa maneira de sentir e de viver depende de como cada um de nós interioriza a relação entre essas duas partes da realidade, entre estes dois blocos da realidade, uma das formas que aprendemos de relacionarmos com os outros é a postura que designamos por vítima!

O que é a vítima? Vítima é a pessoa que se sente inferior a realidade, é a pessoa que se sente esmagada pelo mundo externo, é a pessoa que se sente desgraçada face aos acontecimentos, é aquele que é acostumada a ver a realidade nos seus aspectos negativos, ela sempre sabe o que não pode, o que não deve, o que não dá certo, ela só consegue ver a sombra da realidade, em paralelo com uma incrível capacidade para diagnosticar os problemas existentes, há nela uma incapacidade estrutural de procurar o caminho das soluções e neste sentido ela transfere os problemas dela para os outros...
transfere para as circunstâncias... para o mundo exterior a responsabilidade do que lhe está acontecendo, ela não assume sua posição na vida, culpa os outros pelo o que está acontecendo no seu modo de encarar e perceber a vida, esta é a postura da justificativa!

Justificar-se é o sinal de que não queremos mudar, para não assumirmos o erro nos justificamos ou seja transformamos o que está errado em injusto, e de justificativa em justificativa... paralisamo-nos, impedimo-nos de crescer!

A vítima é incompetente com a sua relação com o mundo externo, enquanto colocarmos a responsabilidade total dos nossos problemas nas outras pessoas e circunstancias, tiraremos de nós mesmos a possibilidade de crescimento...
Em vez disto vamos procurar mudar as outras pessoas, este tipo de postura provem do sentimento de solidão, é quando não percebemos que somos responsáveis pela nossa própria vida, por seus altos e baixos... seu bem e seu mal... suas alegrias e tristezas, é quando nossa felicidade se torna dependente da maneira que os outros agem, é quando condicionamos nossa felicidade e paz interior ao comportamento dos outros, à ação dos outros... quer eles sejam nossos amigos, nossos filhos, nossos pais, nossos cônjuges, nossos colegas de trabalho ou qualquer outras pessoas que conosco se relacionam...

E como as pessoas não agem segundo nosso padrão, sentimo-nos infelizes e sofredores, realmente a melhor maneira de sermos infelizes é acreditarmos que compete à outra pessoa nos dar felicidade... e assim mascaramos nossa própria vida frente aos problemas

A postura de vítima é a máscara que usamos para não assumir a realidade difícil quando ela se apresenta, a falta da vontade de crescer, de mudar da vítima é escondida pela capa da pressão externa, essa é uma das maiores ilusões de nossa vida, desejarmos transferir para a realidade que não nos pertence, sobre a qual não possuímos nenhum controle as deficiências das partes que nos cabe, toda relação humana é bi-lateral: nós e a sociedade, nós e a família, nós e o que nos cerca, o fato do mundo externo nos apresentar os aspectos negativos não quer dizer que nós sejamos perfeitos, e o fato de nós possuirmos uma deficiência não significa que o outro também à possua... estas duas partes da realidade não são antagônicas, não são uma simples relação causal,
e sim complementares e integradas. O maior mal que fazemos a nós próprios é usarmos as limitações de outras pessoas do nosso relacionamento, para não aceitar a nossa própria parte negativa...

Assim, usamos o sistema como bode expiatório para nossa acomodação no sofrimento, é a pessoa que transformou sua vida numa grande reclamação...
Seu modo de agir e estar no mundo é sempre uma forma queixosa, opção que é mais cômoda do que fazer algo para resolver os problemas. A vítima usa o próprio sofrimento para controlar o sentimento alheio, ela se coloca como dominada, como fraca para dominar os sentimentos das outras pessoas.

O que mais caracteriza a vítima é a sua falta de vontade de crescer, sofrendo de uma doença chamada perfeccionismo, que é a não aceitação dos erros humanos, a intolerância com a imperfeição humana, a vítima desiste do próprio crescimento, ela se tortura com a idéia perfeccionista, com a imagem de como deveria ser e tortura também os outros relativamente à aquilo que as pessoas deveriam ser. Há na vítima uma tentativa de enquadrar o mundo no modelo ideal que ela própria criou, e sempre que temos um modelo ideal na cabeça, é para evitar entrar em contacto com a realidade. A vítima não se relaciona com as pessoas, aceitando-as como são mas da maneira que ela gostaria que fossem. É comum querermos que os outros sejam aquilo que não estamos conseguindo ser, desejar que o filho, a mulher e o amigo sejam o que nós não somos, colocar-se como vítima é uma forma de se negar na relação humana. Por esta postura não estamos presentes, não valemos nada, somos meros objetos da situação, querendo ser o todo colocamo-nos na situação de sermos nada, todavia as dificuldades e as limitações do mundo externo são apenas o desafio ao nosso desenvolvimento, se assumirmos o nosso espaço e estivermos presentes. Assim quanto pior for um doente tanto mais competente deve ser o médico, quanto pior for um aluno mais competente deve ser o professor, assim também quanto pior for o sistema ou a sociedade que nos cerca mais competentes devemos ser com pessoas que fazem parte desta sociedade... quanto pior for nosso filho mais competentes devemos ser como pais e mães, quanto pior for nossa mulher mais competentes devemos ser como maridos, quanto pior for nosso marido mais competentes devemos ser como esposa e assim por diante...

Desta forma, colocamo-nos em posição de buscar o crescimento e tomamos a deficiência alheia como incentivo para nossas mudanças existenciais, só podemos crescer naquilo que nós somos, naquilo que nos pertence, a nossa fantasia está em querermos mudar o mundo inteiro para sermos felizes. Todos nós, temos parte da responsabilidade naquilo que está ocorrendo, não rara às vezes atribuímos à sociedade atual, ao mundo a causa de nossas atribulações e problemas.... Talvez seja esta a mais comum das posturas da vítima, generalizar para não resolver, os problemas de nossa vida só podem se resolver no concreto e em particular, dizer por exemplo que somos pressionados pela sociedade a levar uma vida que não nos satisfaz é colocar o problema de maneira insolúvel. Todavia, perguntar a nós mesmos quais são as pessoas que concretamente estão nos pressionando para fazermos o que nos desagrada, pode trazer uma solução, só podemos lidar com a sociedade com termos concretos, palpáveis... Conforme nos relacionamos com cada pessoa, em cada lugar, em cada momento, estamos nos relacionando com a sociedade, pois cada pessoa específica num determinado lugar e momento é a sociedade para nós naquela hora, generalizamos de maneira comum para não solucionarmos, e como tudo aquilo que nos acontece está vinculado com a realidade, toda vez que quisermos encontrar desculpas para nós basta olhar a imperfeição externa.

Colocar-se como vítima é economizar coragem para assumir a limitação humana, é não querer admitir que a morte antecede a vida, que a semente morre antes de nascer, que a noite antecede o dia. A vítima transforma as dificuldades em conflito, a sua vida é um beco sem saída... Ser vítima é querer fugir da realidade, do erro, da imperfeição, dos limites humanos, todas as evidências de nossa vida demonstram que o erro existe, existe em nós... nos outros e no mundo, é a pessoa que não quer ver o óbvio. Fazemos o jogo daqueles que nos querem controlar quando nos colocamos na posição de vítimas, não aceitando a fragilidade, as dificuldades humanas. A vítima é uma pessoa orgulhosa que veste a capa da humildade... o orgulho dela vem de acreditar que ela é perfeita e que os outros que não prestam, crê que o mundo não fosse do jeito que ele é, se sua esposa não fosse do jeito que é, se seus filhos não fossem do jeito que eles são, se seu marido fosse diferente, ela estaria bem... Porque, ela, vítima é boa... os outros que tem deficiências, apenas os outros tem que mudar, a este jogo chama-se o jogo da infelicidade... A vítima é uma pessoa que sofre e gosta de fazer os outros sofrerem com o sofrimento dela... É a pessoa que usa suas dificuldades físicas, afetivas, financeiras, conjugais, profissionais para não crescer mas para permanecer nelas, e a partir disso fazer chantagem emocional com as outras pessoas...

A maioria de nossas mágoas e ressentimentos resultam de que nós achamos se sangrarmos outras pessoas sofrerão, e se cairmos outros ficarão tristes, é uma atitude de vingança à outras pessoas. A vítima é a pessoa que não se perdoou por não ser perfeita e transformou o sofrimento num modo de ser, no modo de se relacionar com o mundo, é como se olhasse para a luz e dissesse que pena que tenha sombra! É como olhasse para a vida e dissesse que pena que haja a morte! É como se olhasse para o sim e dissesse que pena que haja o não! E todas as vezes que quiser ser feliz é fácil basta ver o que há de negativo...A luz e a sombra são faces de uma mesma moeda, a vida é feita de vales e de montanhas, não são as circunstâncias que nos oprimem, é a maneira que nos posicionamos diante dessas circunstâncias, porque nas mesmas circunstâncias que uns procuram o caminho do crescimento, outros procuram o caminho da loucura, o caminho da alienação. As circunstâncias são as mesmas, o que muda é a disposição para o alvorecer, para o desabrochar ou a disposição pra murchar e fenecer...

Viver é resolver problemas e para cada problema existe uma solução, porque um problema só pode ser verdadeiro se houver solução, um problema sem solução é um problema falso. Às vezes, preferimos ficar com os problemas falsos para evitar a solução dos problemas verdadeiros, um dos jogos preferidos pela vítima para sofrer e para fazer os outros sofrerem é o jogo do passado... O jogo do passado consiste em atribuirmos ao passado a responsabilidade do que nos está ocorrendo no presente, é quando transpomos o passado para a realidade se tivéssemos estudado, se tivéssemos casado com outra pessoa, se nossos pais não fossem como são, se nossa infância não fosse como foi, se não tivéssemos perdido aquela oportunidade...
se não tivéssemos tido filhos estaríamos bem, porque nos julgamos bons e perfeitos, não possuímos limitações, quem possui limitação é nossa mãe, nosso pai, nossa infância, nosso passado... Este jogo é paralisante porque transforma numa visão causal, linear a nossa própria vida quando de fato é estrutural e dinâmica...

Através deste jogo, selamos nossa vida com a crença num destino predeterminado e com isso escondemos a nossa falta de coragem para mudar hoje o que tem que ser mudado. As pessoas podem viver olhando para a frente, entendendo que hoje é o primeiro dia do resto de suas vidas ou então ficar olhando para trás, de costas para a vida, são aquelas pessoas que não conseguem viver o que está acontecendo hoje, pois estão muito pressas a tudo o que já passou, a tudo aquilo que já morreu, mais cedo ou mais tarde temos que nos perguntar: é o passado que cria nosso presente? Ou é o presente que cria o nosso passado? Evidentemente, aprendemos que é o passado que faz o presente, que o momento presente é o fruto de tudo o que já passou... mas temos, em nome da nossa felicidade, reaprender que é o presente que cria o passado... Em outras palavras, tudo antes de ser passado, teve primeiro que ser presente, tudo o que estamos fazendo agora daqui a pouco será passado...
Vivamos intensamente o nosso presente, o nosso agora... porque daqui a pouco ele será passado e não volta nunca mais!!!

A vida é um momento sem retorno, é o aqui e o agora... não podemos substituir o nosso presente pelas preocupações com o futuro e nem tão pouco substituir a gratuidade e o calor do momento presente pelas friezas das lembranças do passado pois recordar é morrer. O passado tem um profundo significado na nossa vida mas somente como aprendizado, apenas como referência para o nosso presente e não como determinante da vida que vivemos hoje.

Nós somos o mundo e a vida em transformação, o presente é o único momento que de fato existe em nossa vida. A maneira mais desvitalizada de ser é transformar-se numa estátua de sal voltada para trás ... Mas há pessoas que preferem viver o frio, o morno o fantasma do ontem ao invés da inebriante alegria, a vida e o calor do momento presente! Viver o presente é aceitar que humanamente só podemos ser felizes apesar de alguma coisa, que nós somos o que somos e não o que os outros querem que sejamos e que viver é aceitar a co-autoria vivencial entre nós e o mundo, fazendo uma síntese com a vida que nos rodeia...

Antonio Roberto Soares

(Texto retirado de CD da Ordem Rosacruz AMORC - http://www.amorc.org.br/ - Desenvolvimento Comportamental)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Viver o que se conhece

Um dos maiores problemas que os seres humanos enfrentam em suas vidas e o que as leva a não terem uma vida de sucesso e felicidade é a dificuldade que possuem de vivenciarem aquilo que conhecem.
Tem muitos buscadores das verdades que estudam e participam de várias tradições espirituais, fazem tudo que é curso que aparece envolvendo espiritualidade, lêem todos os livros que se apresentam a sua frente, mas as suas vidas continuam sem grandes mudanças.
Geralmente conhecem todos os assuntos, todos os filósofos, gurus e técnicas de elevação espiritual, no entanto, continuam a sua vida sem grandes mudanças e cheio de problemas.
Não se dão conta de que conhecimento intelectual nada resolve. O que realmente faz e diferença é colocar em prática aquilo que se conhece, é o vivenciar. Assim, alguém pode aprender uma técnica de harmonização, por exemplo, e se efetivamente praticar dia-a-dia, isto mudará a sua vida com certeza.
E isso não é válido apenas para a área espiritual. Isso vale para qualquer área e qualquer coisa. O que nos beneficia não é o saber isto ou aquilo, mas é aplicar em nossa vida de forma prática aquilo que se sabe.
Assim, queremos lhe chamar a sua atenção para este aspecto. De nada vai adiantar você ler esta obra e ficar apenas só no intelecto. Em vez disso, seria mais indicado que pratique o que você já conhece. Coloque em prática aquilo que você já sabe sobre espiritualidade, caridade e amor.
Pois só a vivência no dia-a-dia daquilo que se conhece pode transformar. Se discipline, seja determinado e coloque em prática o que você sabe. Isto é que mudará a sua vida.
Vivencie o que você sabe. Não esqueça que nada adianta acreditar em Deus se viver como se deus não existisse.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Sobre o Indiano que não se alimenta

Na maioria das reportagens realizadas pelo Fantástico se desconsidera um aspecto fundamental, que é a existência de Deus. Não de um Deus antropomórfico, mas sim um Deus que é um sistema de leis, ordem e energia que se autogesta e se auto-aplica. Desta forma há algo além dos que os sentidos físicos percebem e além do que nossa mente compreende e que tem papel decisivo em tudo no universo. Há algo que transcende a razão.
Se nós acreditamos em Deus, não podemos esquecer que Deus é uma energia poderosa, é algo ilimitado é algo "indefinível" e imcompreensível. Para Deus nada é impossível. Assim, se alguém sintoniza com esta poderosa Energia, não está sujeito às Leis racionais. Pois isto transcende a compreensão da Mente.
Assim eu sei que uma pessoa pode viver sem comer desde que se espiritualiee, se sutilise, se purifique, desenvolva autocontrole e desenvolva forma de captação da energia divina (chamada de prana pelos orientais). Assim creio que este Indiano possa realmente viver sem se alimentar, absorvendo direto a energia divina.
Viver sem comer é muito mais comum do que se possa imaginar. Há no mundo muitas pessoas que já vivem desta forma. Eu tenho desenvolvido experiências neste sentido. Já passei por duas vezes 7 dias em jejum total e vivo desde janeiro de 2007 sem me alimentar, apenas bemebdo líquidos (água, sucos, chás). Tenho consciência, que poderia viver sem líquidos também, mas com isto eu me sutilizaria muito e como preciso cumprir minha missão neste mundo e tenho que continuar com os meus pés no chão, no mundo material.
Para Deus nada é impossível e se nos desenvolvermos espiritualmente podemos absorver direto a energia Divina. Pois, no meu caso tenho inúmeras atividades (e não são poucas) em 3 turnos diários e preciso de energia para isto. Consigo absorver energia Divina para me suprir. Racionalmente não dá para acreditar, mas a energia divina é poderosa. Ela contém todas as vitaminas e componentes que precidamos. Nunca fui tão saudável e tive tanta energia para trabalhar.
Não gosto de publicidade, pois não vivo assim para aparecer, mas porque é bom pra mim, pois assim consigo estar consciente da presença Divina em mim sempre. Mas me coloco ao seu dispor, se vocês deseja obter mais informações sobre o assunto.
Sei, por exemplo de um local que existe no Brasil (uma pousada - Portal Parvati - em uma comunidade alternativa no sul de Minas Gerais) onde tem permanetemente pessoas aprendendo a viver de Luz (nome que designam quem não se alimenta) - vejam o livro Viver de Luz da Jasmuheen (Editora Aquariana) e vários sites da internet.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Finalidade da vida

"Eu vim para esse mundo para contribuir para a felicidade de todos os seres, inclusive a sua e a minha.
Você também veio a este mundo para contribuir para a felicidade de todos os seres, inclusive a sua e a minha.
Se unirmos os nossos corações com essa finalidade, então, juntos abriremos o caminho da descoberta da verdadeira natureza do espírito: você e eu somos ele.
Caso contrário, não há nada que se possa fazer.
Teremos vivido em vão, numa troca de satisfações pessoais e provisórias de nossas necessidades mútuas"
Pierre Weil

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A natureza do ser humano

Uma coisa que deve ser entendida é a natureza do ser humano. Nós somos seres espirituais. E como tais, estamos sujeitos as leis espirituais.
Deve ser entendido que nossa essência é divina e assim sendo, somos seres espirituais. Então não somos nosso corpo ou nossa mente. Somos seres divinos que nos utilizamos de um corpo e de uma mente para nos manifestar no plano físico. Nós estamos além das limitações do corpo físico e da mente.
Se você acredita em Deus, então deve conceber que existe algo além dos fenômenos físicos. Pois ao se acreditar em Deus está intrínseco que existe algo além do físico e da compreensão de nossa mente. Pois deus é onipotente, onisciente e onipresente.
Acreditar em Deus significa saber que existe um Ser maior, que existe algo sagrado. Significa que há algo além da individualidade, além dos interesses particulares. Significa que existe um mundo espiritual ao qual todos estão sujeitos e terão que prestar contas. Acreditar em Deus significa estar ciente de que tudo o que eu penso e faço tem um retorno. Desta forma não há como fazer nada “escondido”, mas a maioria se esquece disso.
Não se fala aqui de um Deus antropomórfico, com as limitações humanas. Considera-se como Deus algo superior ao humano. Deus está relacionado ao fenômenos espirituais e a tudo o que está acima da lógica e da compreensão humana.
Na verdade Deus não é nenhum velhinho de barbas brancas e com o sentimentos humanos. Deus é um sistema de energia, leis e ordem que permeia tudo o que existe.
Mesmo se acreditemos no “Big-Bang” e na teoria Darwiniana não se exclui Deus. Pois de onde veio a energia e a matéria que produziu o “Big-Bang”? O que provocou o impulso e direção para que os elementos existentes no universo dessem início à formação de tudo? Quem definiu e dirigiu este sistema evolutivo até chegarmos a realidade de hoje? Quem poderia produzir um efeito inteligente com tanta organização e ordem?
Não há como se conceber o universo sem Deus. Como já dito, não um Deus antropomórfico, mas sim como um sistema de energia que tudo permeia e que tudo faz acontecer obedecendo um sistema de leis e ordem pré-estabelecido, que se auto-gesta e se auto-regula.
Desta forma Deus está imerso em tudo. Tudo o que existe no universo está impregnado desta energia divina. Deus simplesmente é tudo o que existe. Assim, nós somos Deus, pois fizemos parte do Todo e estamos impregnados da energia divina. Qualquer um pode sentir esta energia poderosa dentro de seu ser, basta para isto sintonizar com o divino.
Nossa ciência está engatinhando no conhecimento das leis do universo, leis que estabelecem as regras de tudo, ou seja, de como o universo funciona. Muitas coisas que não conseguimos explicar chamamos de milagres. Nossa ignorância com relação as leis universais são muito grandes e há um grande caminho a ser percorrido.
Deus é onipotente, ilimitado, infinito, indefinível. No entanto, como somos seres espirituais e divinos, temos este padrão energético em nós, basta sintonizarmos com Ele e assim adquirirmos consciência de quem somos para nos habilitarmos a utilizar este poder para vivermos em paz e feliz.
Somos seres espirituais que se utiliza do corpo físico e da mente como ferramentas para o nosso aprimoramento e assim dar a nossa contribuição para tornar este mudo um lugar cada vez melhor de se viver.

A Mente e a compreensão

Para que haja a compreensão de quem realmente somos, ou seja, de que somos seres espirituais e divinos, é imprescindível que se desenvolva o controle da mente.
Sendo a mente limitada, não pode conhecer o divino que é ilimitado. Aí está uma questão extremamente importante para que se tenha consciência do divino. Pois se dependermos da a mente e da razão não haverá compreensão. Pois o limitado não pode conceber o ilimitado.
O plano espiritual é muito diferente do mundo físico. Desta forma, não há parâmetros mentais que permitam a compreensão do mundo espiritual.
Assim, só se adquire consciência do divino, do ilimitado, se transcender a mente. Esta que não é tarefa fácil. Pois normalmente, a mente das pessoas é que está no comando e não se aquieta por um instante sequer.
Sem o aquietamento mental, não há conexão com nossa essência divina. Isto é básico, para que se consiga se conectar com nosso eu superior.
Há muitas obras que ensinam técnicas de autocontrole. Bem como, muitas organizações, místicas, filosóficas e espirituais que ensinam as mais diversas técnicas para se atingir o autodomínio. Pois este é o único caminho para a elevação espiritual, para se ter o controle da vida e se alcançar a verdadeira paz.
O eu superior tem que tomar as rédeas de nossa vida. Pois a mente é dominada pelo medo. A mente tem muito medo do desconhecido. Pois a mente tudo analisa baseado em registros armazenados na memória, seja consciente ou inconsciente. E quando não encontra registros não sabe o que pode acontecer, entrando em desespero.
Todas as nossas experiências são registradas e assim a mente busca situações similares para analisar e comparar. Mas aos registros mais marcantes são aqueles resultantes que apresentam situações de risco, perigo. Pois desde pequenos somos “educados” pelo medo. Isto não pode porque é perigoso. Aquilo é ariscado, pois pode trazer risco a vida ou a integridade física e assim por diante.
Depois são acrescidos os registros de sofrimentos, de situações e acontecimentos da vida que levaram ao sofrimento. Desta forma, a mente está sempre alerta e acende uma luz vermelha quando há a possibilidade de uma situação semelhante ocorrer.
Desta forma, a mente pauta-se pelo medo. Ela está sempre preocupada e ansiosa, pensado que o pior pode acontecer.
Assim sendo, quem deixa a sua vida ser dirigida pela mente, acaba tendo muitos problemas, pois o medo e ansiedade estarão sempre presentes. E isto tudo acaba levando as pessoas facilmente ao estresse, pânico, depressão.