Minha viagem e aprendizados

Eu sempre sou muito agradecido pelo privilegio que tenho de perceber e realizar coisas alem do que a maioria das pessoas possam sequer imaginar. Sei que de minha parte tenho me esforçado para dar o meu melhor e procuro estar sempre atento e consciente em cada momento para aprender e me aprimorar cada vez mais.

Só estando num país de cultura e valores totalmente diferentes dos nossos é que se percebe o quanto erramos ao estabelecermos padrões para as coisas. Pois existem muitas formas de se fazer e se enxergar as coisas. E pensar que a nossa forma é a melhor, é um tremendo erro que não nos deixa aprender e crescer.

Aqui os carros, por exemplo possuem a direção do lado direito e andam do lado esquerdo das ruas. As pessoas também tem hábitos bem diferentes dos nossos e nem por isto o jeito nosso ou o delas é melhor. Apenas são maneiras diferentes de perceber e fazer as coisas.

Assim uma das coisas que aprendi com isso e que temos que ter o respeito pelos outros e a sua maneira de perceber e fazer as coisas.

Também aprendi que devemos sempre referenciar e agradecer por tudo e a todos. Os japoneses são exemplo com relação a isto.

Estando num país  que fala um lingua da qual não tenho nenhuma noção e que sua escrita e totalmente estranha para mim, fez me sentir o que é ser analfabeto e estar totalmente sem as informações que sempre disponho no nosso mundo ocidental. Mas mesmo assim, percebo que consigo me comunicar e entender o necessário para fazer aquilo que me proponho, no caso, me locomover pela cidade e visitar os pontos turísticos.

Os japoneses também sao muito disciplinados: todo mundo são atravessa a rua na faixa de seguranca e com o sinal verde (mesmo que não venha carro). No hostel onde estou hospedado nao se pode entrar de sapatos, se deixa num armário na entrada. Isto também nos ensina a questão da hierarquia , de que não se pode misturar o sujo com o limpo, o profano com o sagrado e etc.

Assim percebi que apesar de tantas diferenças entre as pessoas daqui e daí, somos todos iguais. No fundo, temos os mesmos tipos de deficiências ou problemas, e, que a maioria deles é decorrente da forma errônea de encararmos a vida, ou seja por valorizarmos apenas as aparências e não vivenciarmos a parte espiritual, que apesar de não percetível aos nossos sentidos físicos é fundamental para se construir uma vida plena e feliz.