(Prólogo da obra “A Revolução do Bem – Uma Jornada Rumo à
Cultura da Paz”)
Chegou o tempo da lucidez.
O tempo de romper com os automatismos que nos adormecem.
De questionar o que sempre foi aceito.
De enxergar, com olhos despertos, que o “normal” já não basta.
Fomos ensinados a crer que a violência é natural, inevitável,
até necessária.
Aprendemos a competir ao invés de cooperar.
A dominar ao invés de dialogar.
A acumular ao invés de partilhar.
A punir ao invés de compreender.
E nesse ciclo doentio, adoecemos.
Nos tornamos indiferentes, impulsivos, vingativos.
Cultivamos o medo como escudo e o ego como guia.
Mas dentro de nós — mesmo sob os escombros — uma centelha ainda arde.
A centelha da paz, do bem, do divino.
A Cultura da Paz é mais do que uma esperança.
É uma escolha. Um caminho. Uma prática. Uma urgência.
Ela não nasce da passividade, mas da coragem.
Não brota do conformismo, mas da consciência.
Construir a paz é assumir a responsabilidade de
transformar-se.
É cultivar o autocontrole.
É educar os impulsos.
É ver no outro um reflexo do próprio ser.
É agir com empatia, com sabedoria, com firmeza compassiva.
A paz começa no pensamento.
Se espalha nas palavras.
Se manifesta nas ações.
Ela é revolução silenciosa, que acontece nas pequenas decisões do cotidiano.
E essa revolução precisa de gente desperta.
Gente que não se cala diante do ódio.
Gente que denuncia a injustiça com serenidade.
Gente que escolhe o amor mesmo diante da dor.
Gente que compreende que a paz não é ausência de conflito, mas presença de
consciência.
Nós somos essas pessoas.
Somos as gotas que se unem para formar o oceano.
Somos as vozes que se erguem sem gritar.
Somos os corações que decidem amar, apesar de tudo.
A Cultura da Paz não será imposta. Ela será escolhida.
Escolhida por cada alma que desperta.
Por cada educador que semeia.
Por cada servidor que honra.
Por cada criança que cresce em verdade.
Por cada ser humano que decide ser mais do que sobrevivente: ser luz ativa
no mundo.
Este manifesto não é um pedido.
É um chamado.
Um grito de esperança.
Um convite à revolução mais profunda de todas:
a revolução interior.
Se você sente esse chamado,
una-se a nós.
A paz não virá depois da guerra.
Ela nascerá agora — se nós a escolhermos.
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